Jisoo é a mulher mais atraente e talentosa em seu grupo de dança, como denominada pelos professores, a estrela do lugar. Pouco tempo depois que entrou para competições e shows de danças começou a receber bilhetes e polaroids, daquela que ela chama d...
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Ruby Jennie Pov.
— Eu não quero olhar para você nunca mais, não entendo como não sente o remorso de ter tirado a minha filha de mim!. — Meu pai exclamou e levou a garrafa de cerveja até o chão, prontamente o vidro quebrou.
O barulho quase me fez pular com o susto.
— Por que veio aqui?! Estou indo embora, na verdade, eu digo o mesmo para você. — Esclareci abrindo um pouco mais a porta.
Eram 22:00 horas da noite e eu não sabia por que ele estava em meu apartamento.
— Eu te odeio, você é apenas uma dançarina barata e eu falaria mil vezes que você escolheu o caminho mais inútil que poderia. — Sorri sem um pingo de humor, era engraçado o quanto escutar essas palavras não me afetava mais.
— Pai, eu cresci, você vir até a porta da minha casa ás dez da noite e despejar ódio não vai mudar nada na minha vida, eu fiz o que era necessário enquanto estivesse aqui. Agora por favor, vou fazer um favor para você e o senhor fará o mesmo por mim, vai embora. — Ele pensou por um momento e fechou os punhos.
— Eu nunca vou te perdoar. — Concordei com a cabeça e só assim ele começou a descer as pequenas escadas.
Rápidamente eu fechei a porta e a tranquei, em seguida me encostei na mesma, soltando todo o ar antes preso.
[...]
Encarei o pequeno apartamento de dois cômodos, havia deixado tudo que era indispensável no lugar. Eu o deixei no nome da pessoa mais importante da minha vida, bem, se tornou, nesses quatro anos, ela era a mais importante.
— Vamos Jen, você vai perder o voo. — Sumer me fez voltar a realidade.
— Vamos. — Respirei profundamente e coloquei a bolsa no ombro.
A cada passo que eu dava até a porta, eu sentia que havia feito a escolha certa. Não exatamente por estar voltando, mas esses quatro anos me fizeram enxergar um outro lado da minha vida, um lado que era leve e em paz.
Tranquei o lugar, em seguida começamos a adentrar o carro de Sumer.
— Qualquer coisa me liga, você sabe que no mesmo instante vou comprar uma passagem e ir até você. — Soltei uma risada nasal após escutá-la e ela levou a mão livre até a minha coxa, me fazendo respirar profundamente. — Não queria estar me despedindo.
— É o certo, eu tenho uma família lá também Sumer. — Retirei a sua mão da minha coxa e escutei o respirar fundo saindo diretamente da sua boca. — Você é importante pra mim, mas eu não quero que vá me procurar, sabe que não é o melhor.
