Alejandra e Martina gostavam de ficar sozinhas, mas nunca juntas, continuavam correndo de seus sentimentos em círculos para ver o que podiam encontrar, era um jogo que jogavam, um jogo que as duas gostavam, ninguém sabia se era amor ou ódio, afinal...
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𝟣𝟢 𝖽𝖾 𝖬𝖺𝗋𝖼̧𝗈 𝖽𝖾 𝟤𝟢𝟤𝟢 𝖤𝖴𝖠 𝖭𝗈𝗏𝖺 𝖸𝗈𝗋𝗄 - 𝗠𝗮𝗿𝘁𝗶𝗻𝗮 𝗥𝗲𝗶𝘀
As risadas eram altas, preenchiam os corredores escuros apenas iluminados pela sinalização de saída em vermelho deixando todo o ambiente com a mesma cor, os barulhos das botas de couro no concreto era umas das únicas coisas que me fazia saber que Alejandra estava ali também. Estávamos correndo pelo lugar, escutando a música alta que tocava a cima de nossas cabeças pelo show de uma banda que não fazíamos idéia de quem era, a parte subterrânea das casas de show sempre foram nossa parte favorita tirando o palco. Empurrei a porta de algum dos cômodos que continha alguns espelhos quebrados por causa do tempo, garrafas de bebida espalhadas por um espaço e uma cômoda cheia de resquícios de cigarros em frente ao espelho maior que dava visão de todo o lugar, me encostei um pouco no móvel passando os dedos nos lábios para arrumar um pequeno borrão do batom, me virei de frente quando ouvi a porta sendo aberta mais uma vez, Ale entrou no lugar deixando a porta aberta fazendo uma mistura de cores acontecer por o quarto ter um tom azulado escuro com a iluminação do vermelho parecia ficar roxo.