Chan e jisung

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Bang Chan

Quando chegamos a vincula dos Han, o cheiro de uvas maduras atingiu com força meu olfato.

Senti o cheiro doce da fruta com tamanha intensidade que era como se meu lobo estivesse ali, mas durou poucos segundos e tudo voltou a normalidade.

Venho tendo pequenos lapsos com meu lobo é como se ele estivesse acordando aos poucos.

Meu maior medo é ele despertar tão descontrolado como adormeceu.

     ***

Após nós servir um excelente vinho o velho senhor Han nos convidou para ir às parreiras ver as uvas de perto e também conhecer seu neto.

Shownu como sempre já havia me adiantado tudo sobre aquela família, inclusive o ômega que fazia o melhor vinho do reino com suas próprias mãos e que tamanha beleza o fez ser desejado até pela deusa.

Não nego que meu ego se encheu com a possibilidade de ter em meu harém um ômega tão raro. Mesmo sem conhecê -lo desejei escolhe-lo mas também secretamente ser rejeitado.

Chegamos no campo e embaixo das parreiras nas sombras das uvas estava o ômega, dentro de um pequeno  lagar fazendo a pisa das uvas.

O vento batia em seus cabelos tão negros, os movimentando dando a ele uma aparência distraída que o deixava ainda mais lindo.

A túnica branca transparente que cobria a parte de cima do corpo era transparente deixando a curva delicada da cintura praticamente visível sob o tecido.

Eu desejei colocar minhas mãos naquela pequena cintura, deixar a marca dos meus dígitos naquela parte delicada.

Balancei a cabeça tentando tirar tais pensamentos para longe e não ser indelicado .

Chegamos até onde ele estava, e o senhor Han tratou de nos apresentar.

- nenhuma história que ouvi sobre você faz jus a realidade.

- espero que não tenha decepcionado meu senhor

O ômega respondeu ainda de onde trabalhava pisando as uvas.

- de forma alguma. Na verdade todas as minhas espectativas foram superadas.

Ele inflou as bochechas fofas e depois sorriu.

Acabamos voltando juntos das parreiras pro casarão para o jantar.

Eu precisava falar a Han Jisung que eu o queria no meu harém, seu avô já havia me dado passe livre para escolhe-lo.

    ****

Depois do jantar Han pediu ao avô permissão para servir ao alfa um de seus vinhos e para que fossem beber a sós no jardim.

O pedido do ômega foi prontamente aceito e Jisung e Chan foram ao jardim apreciar a bebida.

- esse vinho fui eu que fiz, é uma safra muito especial. Foi colhido na lua cheia.

- é muito bom, parabéns. Mas eu beberia qualquer coisa que você me oferecesse Han Jisung.

-nao seja galante comigo alfa , se não tiver intenção de me ter em seu harém.

Chan larga a taça sob a mesa do jardim onde ele e Han estavam sentados levanta e vai até o ômega que o olha com seus olhos negros levemente arregalados.

O alfa para na frente de jisung e passa a mão na frente de seu rosto sem toca-lo o escolhendo para si

- é como o vinho

Jisung fala olhando os olhos do alfa

- é como sangue

Chan responde e sua voz rouca denuncia a presença de seu alfa.

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