Capítulo 11

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Cada matilha de lobisomens tinha um conselho, e os vampiros os rotulavam como 'Os mais velhos estúpidos que pensam que tudo o que dizem é verdade'. Suguru nunca se importou com eles; para ele, eram apenas alguns velhos sentados em um pedestal, achando que eram superiores apenas por serem mais velhos que todos.

Eles geralmente ficavam isolados, normalmente reclamando quando algo ruim acontecia com a matilha, mas deixavam todo o resto nas mãos do alfa, Satoru.

Mas eles saíram de suas prateleiras empoeiradas quando Satoru chegou em casa e declarou Suguru seu companheiro. Muitas reclamações vieram de outros lobisomens, mas Satoru os ignorou e disse-lhes para superarem isso, o que não foi a decisão mais inteligente.

Enquanto Suguru descansava pacificamente no quarto de seu namorado, bebendo o melhor sangue que já existiu e lendo um bom livro, Satoru bateu a porta e sua voz pôde ser ouvida em voz alta por toda a sala.

Suguru fechou o livro e colocou-o na mesa ao lado da cama, Satoru caminhou em sua direção, beijou-o nos lábios como uma saudação e continuou discutindo com quem estava falando ao telefone.

"Tudo bem! Diga a eles que estarei lá amanhã, apenas parem de me incomodar!" Satoru gritou e jogou o telefone do outro lado da sala. Suguru imediatamente percebeu que algo estava errado e caminhou em direção ao lobisomem furioso. Ele deslizou os braços em volta da cintura de Satoru por trás e pôde sentir seus músculos relaxarem sob seu toque.

"O que foi isso?" perguntou Suguru. "O conselho quer me ver amanhã", respondeu, virando-se para olhar nos olhos de Suguru. "Eles não concordam com minha 'escolha de acasalamento'", acrescentou. Suguru cantarolou antes de balançar levemente a cabeça. "Eles sabem?" ele se pegou perguntando, e Satoru balançou a cabeça. "Eles não sabem, mas talvez devêssemos ir e mostrar a eles, talvez então eles parem de me incomodar."

"Lembre-se, Satoru, não são só eles, mas sua matilha também. O que você vai fazer sobre isso?" perguntou Suguru. O rosto de Satoru caiu. "Eu honestamente não tenho ideia. Quero dizer, minha matilha nunca discordou de mim antes, parece estranho." Suguru riu disso e beijou a bochecha de Satoru antes de se virar e pegar sua bolsa de sangue, levando-a aos lábios e engolindo em seco. Ele suspirou quando terminou e se virou para olhar para o rosto corado, mas sorridente de Satoru. "Sabe, você poderia simplesmente beber diretamente da fonte", disse, apontando para o lado de seu pescoço.

"Boa tentativa, querido, mas não. Nós dois sabemos o que aconteceu da última vez que mordi você", respondeu Suguru, tremendo ao lembrar. Satoru estava obviamente desapontado, sentado em um pequeno sofá do outro lado da sala, recusando-se a olhar nos olhos de Suguru.

"Você é uma criança", sussurrou Suguru carinhosamente antes de caminhar em direção ao seu namorado e montar em suas pernas. As mãos de Satoru voaram para suas coxas e as agarraram como se sua vida dependesse disso. "Talvez um pouco não faça mal", sussurrou Suguru antes de se abaixar até o pescoço de Satoru, roçando seus caninos sobre a pele pálida, fazendo Satoru estremecer antes de morder lentamente.

Suguru chupou, e seus olhos se fecharam com o gosto. Satoru tinha um sabor de doce de baunilha, mas ao mesmo tempo como um limão recém-cortado. Ambos combinados eram o paraíso, e isso fez Suguru emitir um pequeno gemido no fundo de sua garganta. Segundos depois, ele percebeu que isso havia excitado Satoru como um forno, podendo sentir a ereção dura nos jeans de Satoru.

Suguru afastou-se antes de poder causar mais danos e recuou para ver Satoru com o rosto vermelho, os olhos vidrados e pequenos ofegos saindo de sua boca.

"Isso foi a melhor coisa que já senti", sussurrou Satoru antes de pegar Suguru pelas pernas e jogá-lo na cama. Suguru podia dizer que mal conseguiria ficar de pé na presença do conselho no dia seguinte.

𝐇𝐢𝐬 𝐇𝐞𝐚𝐫𝐭 𝐅𝐮𝐥𝐥 𝐎𝐟 𝐁𝐥𝐨𝐨𝐝 | SatoSuguOnde histórias criam vida. Descubra agora