Era inicio do verão em Metrópolis, a grande capital. As aulas do ensino médio haviam se encerrado para as férias que voltariam apenas no próximo semestre. Como era de costume, meus pais e eu estávamos com planos para ir a Pequenópolis para descansarmos e termos paz.
Pequenópolis fica a duas horas da cidade. É um espaço rural, uma pequena cidade onde as pessoas vivem muito bem. Lá nunca faltou nada, apesar de pequeno. Escolas, cafeteria, restaurantes, hospitais e polos de industrias, como as de Lex Luthor.
Meus pais nasceram e cresceram em Pequenopólis junto ao restante de minha família. Somos conhecidos lá. Ambos se conheceram no colegial: fizeram o ensino médio juntos em SmallVille High School e meu pai conseguiu bolsa de futebol e rápido se transferiu para a capital e levou minha mãe para que pudesse se empregar junto a ele.
Já são 8 da manhã e estamos colocando as malas no carro para seguimos nosso destino. Me sinto ansiosa e com saudade dos meus amigos que vejo todos os verões. Será que mudaram muito?
10 da manhã.
- filha, vá logo abrindo a casa e arrumando suas malas no quarto.- minha mãe fala assim que descemos do carro.
Adentrei a casa e o cheiro único e especial desse lugar permanece por muito tempo. Nunca muda. É incrível.
Vou subindo as escadas e me deparo com meu quarto. Embora sujo, continuava do jeito que deixei.
- ahh, olá Martha, querida! Como vai? Quanto tempo! - ouço vozes e entonações diferentes vindo do andar de baixo e rápido vou checar.
- mãe? Precisa de ajuda?- pergunto descendo as escadas e me deparando com uma das pessoas mais queridas de minha vida: Martha Kent. Martha e Jonathan Kent são o casal de amigos e únicos que meus pais tem. Os 4 viveram o colegial juntos e marcaram a vida um do outro, eram inseparáveis. Meus pais dizem que se algum dia algo acontecer com eles, Martha e Jonathan ficariam responsáveis por mim e eles concordaram. São como meus segundos pais.
- olhe quem está aqui. Martha acabou de perguntar por você
- (S/n)! Como cresceu, está gigante igual Clark.- fez uma breve comparação. - E bonita também!. - martha praticamente exclamou de boca aberta.
Martha falava conosco empolgada pode estarmos de volta.
- Estou na turma avançada de ciências e com notas excelentes. O que me diz sobre Clark e o tio Jonathan? - respondi a suas várias perguntas tentando alcançar sua empolgação.
- pela hora, ele deve estar saindo da escola. Hoje foi seu ultimo dia de aula do semestre. - disse olhando o relógio em seu pulso.- e jonathan está no rancho agilizando algumas coisas para nossos novos investidores. - se voltou para olhar para minha mãe.
- Querida, preciso ir! Está na minha hora, tenho um almoço para organizar. Me ligue mais tarde, vamos organizar alguma coisa e (s/n) apareça no rancho para ver Clark! - se despediu e seguiu.
Dia dois.
- sabe, filha, eu e sua mãe estamos pensando em fazer uma noite de frios, sabe? Hum... comer uns petiscos, ficarmos a sós, tomar um vinho e assistir um filme. O que acha de dar uma volta algum dos seus amigos daqui, hein? Aposto que não os vê tem tempo - meu pai falou de maneira empolgada e sorrindo de sua própria piada.
- Claro, posso ir.
- só se achar necessário! - me indagou.
- tudo bem. Se eu achar que quero dormir fora, o farei. - falo cruzando os braços. - e isso vai lhe custar 50 dólares pra eu me manter viva durante a noite.- assim que terminou de falar ele solta uma gargalhada alta e sinaliza positivamente com a cabeça. Ele tira do bolso um bolo de dinheiro e os conta até chegar a quantia em que pedi, em seguida me entrega e solta "faça bom proveito e não esqueça de ligar avisando onde está". Pego o dinheiro e aceno que sim com a cabeça.
20h
Eu estava no Talon com meus amigos de infância e estávamos rindo muito lembrando de momentos memoráveis enquanto tomávamos frappuccino e comíamos bolinhos de batata.
- Vejo que estão se divertindo, mas já vamos precisar fechar. - a voz doce e madura de Martha ecoou pela cafeteria.
Logo, o grupo se desfez e todos se despediram e seguiram para suas casas e eu fiquei mais um pouco conversando com Martha e a ajudando a limpar o balcão.
O sino acima da porta soa rápido e alto.
- oi, mãe. Já está pronta pra irmos? - Clark atravessa a porta e abre um sorriso receptivo ao ver martha e eu.
Era ele. Clark Kent. Estava diferente mesmo. Ele cresceu quantos centímetros? Ou devo dizer metros? Seus olhos azuis brilhantes e marcantes e a voz mais aguda que o normal. Cabelos em um tom castanho escuro e caracóis ao longo das pontas. Corpo e postura pareciam bem evoluídos para um adolescente de 17.
- Já, filho. E essa aqui é (s/n), lembra? Comentei com você ontem. Chegou recente. - clark voltou seu olhar a mim e seus olhos azuis brilharam mais. De fato, não nos víamos a muito tempo.
- como poderia esquecer de (s/n)? Brincávamos juntos na infância. Você adorava me fazer perder nos jogos. - sorriu enquanto relembrava. - o que te trouxe ao Talôn?
- então.- digo dividindo meu olhar entre Martha e Clark. - meus pais queriam fazer algo diferente essa noite e por isso ganhei uma noite livre para diversão. Porém, acho que já terminei minha hora por aqui e pretendo voltar.
- por que não vem com a gente? Se quiser pode passar a noite em casa, você sabe que é bem vinda. Temos um quarto de hospedes e vários jogos, caso queiram passar a noite jogando.
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Imagine smallville / super boy
Fanfiction(S/n) viaja de férias com a família para Pequenópolis e acaba tendo que ajudar seu amigo de infância, Clark Kent, o adolescente mais incógnito da cidade, em algo.