(S/n) viaja de férias com a família para Pequenópolis e acaba tendo que ajudar seu amigo de infância, Clark Kent, o adolescente mais incógnito da cidade, em algo.
- Jura? Eu adoraria. Mas longe de mim incomodar vocês.
- Que isso, querida. Já falei: é bem vinda - entramos no carro e assenti com a cabeça em forma de agradecimento.
Chegando ao rancho, o tempo fecha e isso indica temporal pela frente.
-Pelo visto, você vai mesmo ter que ficar aqui. Vem uma chuva daquelas!
- também acho que seria melhor passar a noite aqui - Clark acrescenta.
Assim que entro, todos subiram para o segundo andar e não fiz diferente.
Jonathan apareceu e veio me abraçar para cumprimentar e me acomodar no quarto de hospedes. Disse que era ao lado do quarto de Clark e que se eu precisasse de qualquer coisa poderia pedir a ele.
Eu já estava me organizando para dormir e faltava apenas escovar os dentes. Então, sai do quarto e fui em direção ao banheiro. Antes que eu pudesse tocar a maçaneta alguém abre a porta antes de mim.
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Clark saiu enrolado com a toalha abaixo da cintura e o peitoral molhado amostra. As bochechas coradas pela agua quente do banho e o cabelo molhado bagunçado.
- Clark...- minha voz sai tremula pelo susto e pela imagem dele tão exposto.
- tá perdida, (s/n)? - consigo sentir a ironia e malicia em seu tom de voz. - separei uma escova de dentes e uma toalha limpa pendurada. Imaginei que fosse precisar. - continuava mais corado que o normal.
Algo o incomodava. Eu podia sentir e perceber nas poucas vezes que se dirigia a mim. Ele coçava a nuca freneticamente no pequeno espaço de tempo que tivemos no corredor e a pele de seu braço estava arrepiada. Deduzi que fosse pelo banho quente.
- Tá tudo bem? Parece... nervoso...?
- Muito calor! Tomei banho pra tentar relaxar.- disse enquanto parecia se contorcer levemente e evitar contato visual.
- Banho com... agua quente?!- indaguei sorrindo e olhando por cima de seu ombro para encarar o vapor que flutuava pelo cômodo.
- É... é!- gaguejou e saiu do banheiro com passos largos e rápidos e esbarrou em mim.
foi inevitável não me molhar. Eu usava um blusão branco que claramente ficou transparente após Clark esbarrar em mim e me deixar molhada.
Na porta do quarto Clark se virou para me pedir desculpas e foi impossível não notar que meus seios estavam marcados na camisa. E eu estava sem sutiã. Nunca alguém tão desnorteado e desesperado para abrir uma porta e sumir do meu campo de visão quanto ele ficou.
2:40 da manhã.
Eu havia perdido o sono por ter abusado do café no Talôn. E isso geralmente me custava uma noite inteira inquieta.
Senti vontade de ir ao banheiro. Para chegar até ele era preciso atravessar o corredor e passar pelo quarto ao lado. Quando estava voltando ouço grunhidos vindo do quarto de Clark. Me aproximo da porta e ouço em claro e bom som um gemido rouco. Notei que a luz estava acesa e fiquei em alerta. Não pensei duas vezes antes de abrir a porta curiosa para saber se estava tudo bem.
