Harley descobre que alguém do Colégio, está mandando cartas anonimamente para mesma. Graças a sua curiosidade em excesso, a ela resolve prestar atenção em sua volta, para descobrir "o" ou "a" remetente.
O que acabou de acontecer? Literalmente fui dupla dela... Que nervoso, não conseguia falar nada!
Ela ainda foi uma fofa comigo, mesmo eu não falando nada. Será que eu devo escrever uma carta de "agradecimento?"
Não... Seria uma burrice minha, ela vai descobrir logo de cara que foi eu.
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Horas se passa, era intervalo. Ouço barulhos de talheres, alunos conversando em um tom alto,como sempre estou isolada, não consigo me comunicar em sob pressão, apenas queria ser um pouco normal, principalmente para ser digna dela...
— Oi, você tá bem? - Harley pergunta.
Tomo um susto, sentia seus braços botando peso sob a mesa, eu tô estou surpresa, assustada, nervosa. Só consigo olhar pra ela e acenar que "sim".
Era um silêncio desagradável, não quero que ela pense que está incomodando. Eu respiro fundo, e penso em uma forma de retribuir.
— E.. você? - Fechei os olhos, e acabei falando bem baixinho.
— Sua voz é tão meiga. - Ela sorrir enquanto olha pros meus lábios.
— O-O-obri. - Eu gaguejo, entrei em pânico, e tiro um papel e caneta e começo a escrever.
Literalmente escrevi "Obrigada", não consigo raciocinar perto dela. Normalmente eu até conseguiria falar com outras pessoas, mas com ela...
— Não precisa agradecer, ah, e estou bem. - Ley responde de forma natural.
Eu acho estranho ela não questionar minhas atitudes, só consigo olhar nos seus longos cabelos rosa...
— Você sempre volta sozinha? - Eu pergunto.
Finalmente eu conseguir essa coragem, e pela reação dela foi inesperado.
Sim, por que? - Ela olha no fundo dos meus olhos, que medo.
De nervoso, acabo escrevendo. Para minha sorte que minhas letras são bem cursivas, e eu uso a máquina de escrever para fazer as cartas.
"Você aceita uma companhia até chegar na sua casa?"
— Que fofa, eu aceito! - Ela aceita, e continua comendo o seu lanche.
Meu coração acelera, ao mesmo tempo estou paranóica, vai que ela pense que eu tô dando em cima. O que eu faço? Estou me trenendo...
Sinto um toque macio em direção ao meu braço.
— Não tenha medo, entendo o seu lado. Ficar sempre sozinha nesse colégio é horrível. - A bela garota de olhos verde me acalma.
Ela é tão fofa, não acredito que estou vivendo isso... Parece um sonho. A senhorita Allaire é incrível...
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Era quase 11:30, fui liberada mais cedo, o som dos passos apressados dos meus colegas é barulhento. Sigo andando reto até em direção o portão, e espero a Ley aparecer. Provavelmente ela demore um pouco...
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