o ecoar da maresia sussurrava o magnetismo do teu nome bege-perolado, e eu, por um triz, quase deixo-me sufocar na tua pele salgada de mar. por tua culpa, eu não me afetaria com um oceano inteiro transbordando meus pulmões, e se você realmente insistisse, eu ousaria me derramar nos teus toques amenos ou na intrepidez das palavras serenas. tu és devaneio, valentia e calmaria.
tua alma não me pertence e tuas cartas de amor não são endereçadas a mim, por isto, é conveniente que eu seja sua?
a densa ventania exala um fugaz aroma de jasmim ante minha face, suavemente, onde as ondas colidem em meus pés e as nuvens descobrem a noite revestida de taciturnidade; obra do pensamento e tentativa de silêncio local, esforço-me abandonar a censurada capitã.
não consigo resistir, me afogo na espuma de vênus, e agora, presa com arrogância neste mar de morbidez corrosiva, onde confundo guerra com paixão, inundada da inútil esperança de poder sentir teu corpo borbulhando ao meu. à toa.
o tempo febril e abissal surrupia minha consciência própria, e eu, sinto que poderia abdicar de todos tesouros existentes nessas águas apenas para ter a mínima chance de ser; ser sua, ser alguém. e há quem diga que não preciso de você para ser alguém. tolice, obsessão, imaturidade - eu sei disso.
a insignificância me embrulha à luz do luar, a correnteza azul naval, agora, apenas um sopro melódico, permite-me marear para longe das lembranças que perpertuam e brilham teu nome em fluorescente cegante. nado sozinha. nada, sozinha.
VOCÊ ESTÁ LENDO
bem-me-quer.
Poetryo ecoar da maresia sussurra o magnetismo do teu nome bege-perolado. [ryujin + yeji ㅡ 있지 | itzy]