Cap. 24

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Oiê ^ - ^

Chegando com mais um capitulo, espero que gostem ...

Boa leitura!


Jimin


Sinceramente eu não sei como vai ser esses dias convivendo com o JungKook em minha casa, com certeza isso não vai dar certo e outra coisa se depender de mim eu não faço a mínima questão que ele fique comigo, me pergunto porque o tio Nam inventou essa loucura do JungKook cuidar de mim.

Assim que ele chegou, eu fui o mais mal educado possível na esperança dele dar meia volta e voltar para casa, mas infelizmente algo que descobri sobre esse coelho dentuço é que ele é persistente e muito competitivo e é claro que ele não iria embora só por que eu estou sendo grosso com ele, né?

Enquanto íamos para minha casa ele até tentou puxar papo comigo, mas eu o ignorei e ele desistiu, eu sei que isso é ser mal agradecido da minha parte, mas a verdade é que eu estou com medo, pois eu não sei o que pode acontecer entre nós nesses dias de convivência, afinal de contas mesmo negando e achando que eu enlouqueci eu estou apaixonado por ele, eu não sei quando isso aconteceu, mas o JungKook entrou em meu coração sem eu perceber.

Quando chegamos em casa, fui direto para o meu quarto com a ajuda dele, mesmo sobre meu protesto ele me pegou no colo e me levou para o meu quarto, deixei ele falando sozinho e entrei no meu quarto, assim que a porta fecha em minha costa pude respirar aliviado, pois estar nos braços dele deixou meu coração batendo enlouquecidamente. Resolvi ficar no quarto, pois não queria vê-lo, eu preciso pensar no que fazer, não quero fazer nada que me arrependa depois, mas a verdade é que estou feliz de estar aqui com ele, porque tenho que admitir que muita coisa mudou na minha vida desde que nos conhecemos.

Tomei banho, decidi vestir somente uma calça de moletom, tomei alguns dos medicamentos que foram me receitados, inclusive o que o psiquiatra passou e como estava sem fome me deitei.

Durante a noite tive um pesadelo, sonhei que todas as pessoas que eu amava me abandonava e eu ficava sozinho, parece até estranho ter medo de algo assim já que vivo afastando as pessoas de mim, mas tudo que eu quero é protege-los por que ninguém merece carregar um fardo que é só meu, as vezes eu me pergunto como o Yoon e o Hobi entraram na minha vida tão rápido sendo que eu nunca pensei que isso aconteceria, até o JungKook que eu tanto evitei hoje é meu cuidador, bem pelos menos por enquanto. No meu sonho eu chorava desesperado por estar sozinho e algo incrível aconteceu, eu comecei a ouvir a voz do JungKook me acalmando, era tão real que até o toque e o calor da mão dele eu sentia como se fosse real e ouvir ele me confortando estranhamente me acalmou e no meu sonho ele me chamava de pequeno de uma forma doce e carinhosa, eu não sei porque ele apareceu em meu pesadelo/sonho, mas isso me deixou tranquilo e assim eu pude dormir em paz o resto da noite.

Na manhã seguinte, acordei estranhamente bem e assim que sai do quarto dei de cara com ele, depois que ele me cumprimentou eu fiquei parado olhando para ele por que me chamou atenção o apelido que ele usou, então não foi um sonho? Ele estava no quarto na hora que eu estava tendo um pesadelo? A verdade é que eu não duvido que ele tenha entrado em meu quarto, pois aqui em casa não temos o costume de trancar a porta do quarto, regra essa criada pelo meu querido tio, provavelmente por minha causa.

Ele me olhou confuso pelo à forma que eu estava olhando para ele e mais uma vez ele me pegou no colo e me conduziu para a cozinha, mesmo eu querendo estrangula-lo, como sempre ele agiu sem se importar.

O que me deixou mais feliz foi receber a visita do Yoon e do Hobi, tanto que consegui até que eles tomassem café da manhã comigo, mas enquanto eles conversavam eu comecei a me sentir culpado porque o JungKook teve que deixar as coisas deles para cuidar de mim, então eu decidi que vou conversar com meu tio e pedi para que ele mande ele ir embora, até porque ele não tem nenhuma obrigação para comigo, eu tenho consciência que depois que ele soube das minhas condições psicológicas ele talvez queira me ajudar, mas será que ele ainda me ajudaria se soubesse da minha doença, que eu sou quebrado e que não tenho nada a oferecer nem a ele e nem a ninguém.

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