o corvo Maldito

capítulo 8: a torre

Depois de um tempo dormindo token acorda, com os movimentos da carroça na estrada de pedra.

– ah, a bela adormecida acordou – diz o velho cigano brincando.

– aonde estamos? – pergunta token ainda tentando raciocinar.

– estamos passando pelo condado de kriswer, eu tenho um pouco de medo desse lugar – diz o cigano num tom frio.

– se importa de explicar? – token fica curioso

– deve saber que a 15 anos atrás houve a era das caça às bruxas, apesar de ela ter parado depois de 5 anos que começou, esse condado ainda é conhecido pelo forte ódio as bruxas – explica o velho.

Memórias voltam na mente de token.

– tá tudo bem garoto? Você parece triste – o velho pergunta preucupado

Token permanece calado.

– não precisa se preocupar, pode desabafar para esse velho aqui – diz o velho

– bem, o senhor disse que a era das caça às bruxas durou 5 anos – diz token

– sim? – o velho fica curioso.

O velho entende o que token quer dizer.

– ah sinto muito garoto – diz o velho

– não precisa se desculpar, você não teve culpa, isso foi a muito tempo, segundo o senhor, no último ano das caças às bruxas, eu ainda consigo ouvir os gritos deles, e o cheiro de carne queimando, enquanto eu só conseguia chorar – diz token se lembrando.

– eram sua família? – pergunta o velho.

– meus pais e minha irmã, não lembro muito bem como eles eram, só lembro do fogo espalhando pela nossa casa, e os aldeões gritando e nos mandando para o inferno, eu consegui sair da casa, eles não...– token diz com uma expressão de tristeza.

O velho fica sentido pela história de token, eles saem de kriswer.

– pode me deixar naquela próxima estrada a frente – diz token.

– tem certeza? – pergunta o velho

– sim – diz token pulando da carroça e pegando suas coisas.

– até mais garoto, boa sorte na sua jornada, a propósito meu nome é potty, talvez nos encontremos algum dia – diz o velho.

– até mais, se cuide – token se despede e volta para estrada.

De longe token avista uma torre.