capítulo 13: lua cheia

8 3 2
                                    

Token caminha ao viralejo.
Olhando em volta, no meio das árvores, ele vê uma criatura de pelos escuros que corre para longe, token ignora e continua em direção ao viralejo.
Chegando no viralejo, todas as casas estão fechadas, sem ninguém caminhando pelas ruas.
Token explora um pouco, até que passa na frente de uma igreja.

– ei moço venha cá – uma mulher o chama para dentro da igreja.

Token fica desconfiado.

– confie em mim, só entre – a mulher insiste.

Token resolve entrar na igreja, ao entrar, ele vê a igreja vazia, só ele e a mulher.

– ah que bom que você entrou, você não podia ficar lá fora – a mulher diz

– e posso saber o porquê? – token pergunta

– hoje é lua cheia, e nosso antigo padre disse que hoje, as trevas cairão sobre nós, por nossos pecados, nós pagaremos – a mulher diz.

– e cadê esse padre? – token pergunta.

– bem, ele fugiu, ele disse que ele não era um pecador como nós – a mulher explica.

Token começa a averiguar a igreja, ele dá uma olhada numa bacia de água benta.
A mulher caminha até token, sem querer, ela esbarra na bacia de água benta, a água derrama na metade direita do rosto de token, queimando uma parte do seu rosto, e seu olho direito.

– desculpe moço, me perdoe, eu vou pegar uns curativos – diz a mulher preucupada.

Token tenta entender o porquê daquilo acontecer.
A mulher volta, ela enfaixa o olho direito do token, e amarra o cabelo dele.
A noite cai, a lua sobe no céu noturno.

– como você se chama? – token pergunta.

– me chamo Astrid, e você? – Astrid pergunta entusiasmada.

– me chamo token – token diz.

– oh, como veio parar nesse viralejo? – Astrid pergunta.

– bem, eu...– token não consegue terminar de falar.
Um uivo, seguido se um grito de dor é ouvido das ruas do viralejo.

o corvo Maldito Onde histórias criam vida. Descubra agora