3. Failure... or not?

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Era final de semana novamente, e dessa vez as garotas se encontrariam na casa das Quinzels. Durante o resto da semana, haviam guardado todas as coisas que haviam acontecido com as entregas dos presentes para elas, principalmente Rose.

A Isley estava com medo de contar para Lucy que, pelo o que parecia, elas haviam fracassado na operação. Assim que a ruiva adolescente chegou, Harley apenas a cumprimentou com um sorriso enorme nos lábios e já saiu, dando desculpa que iria em um supermercado.

Ao chegar no quarto de Lucy, viu a amiga deitada no chão distraída no celular. Rose suspirou, e a atenção da Quinzel caiu sobre ela.

- Nós precisamos conversar sobre nossa operação. – Rose anunciou, largando sua mochila na cama toda rosa e se deitando no chão ao lado de Lucy.

A loira tinha um sorriso no rosto, ao contrário da ruiva.

- Minha mãe gostou do presente. – Lucy disse alegre com o progresso. – Acho que ela percebeu de quem são as iniciais, e ela ficou toda boba.

Rose deu uma pequena risada sem ânimo, e suspirou novamente. Mais nervosa.

- A minha mãe adorou o presente. Ela reconheceu as inicias, mas... – Rose sentiu sua respiração cortar, e Lucy a olhou curiosa.

Alguns segundos se passaram em silêncio, o que aumentou a preocupação da Quinzel.

- Mas o que, Rose?

- Acho que ela já tem alguém.

Dessa vez, foi Lucy que travou.

A garota loira se levantou em surpresa, com os olhos vidrados no rosto de Rose.

- Por que acha isso?

- Bom, quando ela leu as iniciais no cartão, ela associou à uma pessoa. Mas não sei quem pode ser.

E então, um sorriso orgulhoso surgiu nos lábios de Lucy, e a garota deu uma risada alta. Rose, confusa, ergueu uma sobrancelha sem entender nada.

- Você é idiota ou o quê? – Lucy disse rindo, e a ruiva se sentou com um olhar raivoso.

- Não ria! A gente fracassou na missão.

Lucy parou de rir, ficando pensativa por um momento. E então, lembrou de um detalhe.

- Minha mãe saiu? – a ruiva concordou levemente, e ergueu uma sobrancelha ao ver a amiga se levantando. – Acho que é a oportunidade perfeita.

- Para o quê, exatamente? – a ruiva a seguiu, se levantando e começando a caminhar para a porta.

Lucy se virou para a amiga, com um sorriso sugestivo.

- Lembra que você mencionou de elas estarem se encontrando escondido da gente?

Os olhos verdes brilharam um pouco, entendendo o ponto que Lucy queria chegar.

E merda, Lucy estava certa de ter a chamado de idiota.

Pamela havia associado as iniciais com a própria Harley. Então...

Elas estão apaixonadas? Rose se perguntava enquanto um sorriso se abria lentamente.

- Ainda não entendi por que você está indo para a saída de sua casa.

- Vamos conferir se a missão deu certo, bobinha.

(...)

Do outro lado da rua, haviam duas mulheres. Ruiva e loira, com os corações acelerados e as bocas coladas uma na outra enquanto se deitaram na cama da ruiva.

O sentimento não era novo. Já estava sendo trabalhado há alguns meses, desde que se beijara pela primeira vez. Em uma das festas do pijamas das garotas, Pamela a convidou para jantar, afinal eram amigas e ela queria se aproximar um pouco mais. Na mesma noite, antes que Harley pudesse voltar para casa, elas se beijaram.

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