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13 de setembro de 2006

Kali pov's

Me encontrava sentada ao lado da privada no chão. Minha cabeça doía, meus batimentos estavam acelerados e minhas mãos tremendo.
Me levanto do chão e vejo minha visão escurecer e rapidamente voltar ao normal, abro a porta da cabine em que estava e vou até o espelho do lugar e passo a mão no meu cabelo que agora estava curtinho com raiva de mim mesma por ter deixado isso acontecer. Volto a chorar em silêncio sentindo minha respiração acelerar novamente.

Time break

Estava no intervalo sentada sozinha em um canto do refeitório pensando em nada e tudo ao mesmo tempo até que percebo um garoto loiro me encarando. Ele rapidamente desvia o olhar e cochicha com o garoto ao lado dele, eu levantei uma sombrancelha em confusão e começo a comer minha salada de frutas.

Vejo o tal garoto vem até mim e se senta na minha frente.

_oi, qual é seu nome?_ o garoto perguntou observando até meus mínimos detalhes.

_eh... Kali_ falei depois de engolir minha comida.

_nome peculiar... você é veterana?_ levantou uma sombrancelha.

_não, estudo aqui a dois anos.

_você é tão diferente... não sei como nunca te vi aqui.

_ah, obrigada?_ ele apoia os cotovelos na mesa.

_de nada.

Ficamos um tempo em silêncio até ele quebrar ele.

_ce quer saí comigo e meus amigos depois da aula?

_ah, talvez, tenho que pedir ao meu pai.

_ao seu pai? Ah, bem, se quiser estaremos no parque aqui perto.

_obrigado pelo convite_ o dou um sorriso

Ele sai e volta a mesa em que estava.

Logo após de terminar o meu almoço vou até o banheiro feminino levar as minhas mãos. Estava as secando quando vejo um grupo de meninas entrando no banheiro.

_o garota! Qual é teu nome?_ ela cruza os braços e se apoia na parede.

_an, Kali Kulkarni_assim que falo o meu nome e sobrenome ela faz uma careta estranha

_escuta Kali, eu não sou burra, ok?_ ela se aproxima_vi os seus olhares para o meu namorado.

_quem?

_você é surda? O garoto que conversou com tu no refeitório.

_olha me desculpe, mas eu não fiz nada só estávamos conversando_ encolhi os ombros

_está debochando de mim?

_não, só fui sincera.

_eu vou te arrebentar se dar em cima dele de novo, estamos entendidas?!

_não grita sua retardada_ no mesmo momento em que falei me arrependi

_como? Sua puta, eu ainda tentei ser gentil mais você não colaborou, Sthefany me dá a minha bolsa por favor.

A tal Sthefany pega a bolsa e dá a ela. Ela começou a procurar algo e logo depois pega uma tesoura.

_segurem ela_ ao ouvir sua fala eu dou um passo para trás. As garotas me agarram pelos braços e pernas e eu começo a me esperneia e tentar sair daquele lugar antes que alguma merda aconteça.

_não! M-me desculpa! Eu prometo....e-eu não faço mais! Eu não quero arrumar confusão!

_mais eu quero_ ela vem até mim e toca no meu cabelo_seu cabelo é lindo, é virgem com certeza, aposto que é isso que me irritou tanto em você.

E pega uma grande mecha do meu cabelo e corta.

Back to time

Sentindo a culpa me corroer me sento no chão tentando me acalmar.

Ouço o sinal da saída e me levanto ainda atordoada. Como vou sair assim?. Pego a minha mochila e a abro não vendo nada que cobrisse aquele horror. Meu pai vai me matar.

Ao sair já pronta para pegar o caminho de casa mas morta de vergonha vejo um carro muito familiar. A não pai, agora não. A janela do carro abaixa e meu pai acena para mim com um sorriso no rosto que ao me analisar se desfaz. Caminho até ele.

_oi pai...


_kali? Oque.. oque aconteceu com o seu cabelo?_ ele perguntou, com os olhos arregalados.

_podemos ir para casa antes? Não quero ficar aqui _ falo, com a voz embargada e os olhos molhados.

_claro, querida_ ele abre a porta do carro e eu entro e me sento no banco de passageiro.

TIME BREAK

_como assim?! Kali a partir de agora você não estuda mais naquela merda de escola!_meu pai me olha raivoso, mas não com raiva de mim.

_pai.. não precisa isso_ falo, tentando enxugar as minhas lágrimas. Isso só irá deixar o meu pai com mais culpa..

_como não? Olha oque fizeram com você... olha o seu estado _ele fala, com amor na voz. (Meu pai sempre foi um cara muito carinhoso. Quando minha mãe morreu ele não mudou comigo e meu irmão, como éramos os únicos tesouros dele).

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⏰ Última atualização: Jul 23 ⏰

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MIRRORS.   [Tom Kaulitz]Onde histórias criam vida. Descubra agora