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A brisa do mar.
Parte: II.

Os cruzeiros se foram.
A maré subiu.
Uma única lágrima caiu.
Meu choro não cessou, quando o mar cidade alagou.
A brisa do mar não parecia tão confortável assim, me dei conta de que eu a via te tal forma, é rude pensar assim?
Sim.
A sereia que de noite cantava, estava morta em uma avenida que um dia já foi movimentada.
Hoje alagada, minha mente não pensará em mais nada.
A cratera que em meu coração se formou, depois que o mar cansou, parecia cena de filme, filme de terror.
Me lembrei também de quando o mar parecia cantor. Suas ondas quebrando parecia o som de um predador.
Prestes a devorar a próxima cidade, próxima vítima, que sua cantoria ouviria.
E eu, tão inocente, acreditei que aquilo era amor, e em um piscar, fui pro andar -3 de um elevador.
Na cidade havia um poço, onde posso saciar a sede de um pobre moço.
Mas se for parar pra pensar.
Do que adiantará um poço? se a única água que restava, o mar tomava?

- A parte I foi quebrada igual meu coração.

Eu escrevo. Mas no final, sempre choro.Onde histórias criam vida. Descubra agora