Prólogo

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Campo Grande (MS)

Soraya Vieira Thronicke é seu nome. Uma garotinha que acabara de completar seus 8 anos, está agora em sua escola comemorando seu aniversário com seus amigos. Soraya sempre foi arteira, arrumando confusões e liderando sua inofensiva "gangue da selva", um nome que a mesma deu por ser inusitado e diferente. Esse nome surgiu por seus amigos Rafaela, Fernanda, Daniel, André e Diogo revelarem qual animal seriam ao entrarem em um combate. Rafaela seria um gato, Fernanda seria uma águia, Daniel seria um morcego, André seria uma girafa, Diogo seria um corvo, e por fim, Soraya seria a onça.

A pequena garota de cabelos loiros e ondulados, olhos castanhos escuros e pele bronzeada, sempre gostou e se identificou com a onça, por ser um animal robusto e com grande força muscular. Soraya também era assim, forte, e robusta. Sua presença era totalmente marcante em todos os lugares em que aparecia.

Seus amigos sempre a admiravam, e respeitavam Soraya. A loira adorava liderar e desbravar o mundo afora com sua pequena gangue, inventando cenários de aventuras e combates.

Soraya sempre se encantou pelas lutas de boxe que passavam na TV, chegando a ficar por horas em frente ao equipamento, vendo dois homens darem golpes um no outro até um deles cair ao chão. Soraya amava a magia da luta. Ela amava ver um deles sendo o vencedor. Ela se imaginava no lugar do vencedor.

Seus pais, principalmente a mãe, chamava a atenção da garota, dizendo para a mesma ir deitar-se, pois no dia seguinte teria que estar de pé logo cedo para ir à escola.

- Pare de ver isso e vá dormir! Amanhã você tem escola! - advertiu dona Ilda.

- Deixa eu ficar aqui mais um pouco, mamãe... Eu nem estou com sono. - resmungou Soraya.

- Mesmo assim... Você precisa estar descansada. E você nem deveria estar vendo essas lutas... São muito violentos!

- Mas mamãe...

- Nada de "mas"... Vai já para a cama! - exclamou Ilda, fazendo Soraya se levantar do sofá de couro na cor marrom.

- Ah mãe... - Soraya resmungou, chateada.

Em seu quarto, Soraya deitava em sua cama e se cobria, deixando sua mãe dar o beijo de boa noite.

- Durma bem, minha Yaya... - Ilda beijou a testa de sua filha.

- Obrigada mamãe. Boa noite.

- Boa noite. - Ilda saiu do quarto, desligando a luz, deixando somente a luz do abajur acesa.

Alguns minutos depois, Soraya levanta e vai em direção à porta, abrindo com o maior cuidado para ninguém ouvir. A mesma desce as escadas com seus pés descalços, com a pantufa em sua mão direita, e então, pega o controle da TV, e senta no sofá. Ao ligar, a garotinha festeja silenciosamente ao ver a imagem da luta, sem nenhum volume, pois a mesma tinha abaixado antes de desligar, pois sabia que, quando voltasse, não acordaria seus pais e poderia continuar vendo a luta tranquilamente sem nenhuma preocupação. A inteligência da garota ia além.

E se seguiu assim até os seus dezoito anos, já morando sozinha, trabalhando e estudando, mas agora, vendo lutas de MMA pela TV a cabo pago por si mesma, sentada em seu sofá de couro preto e confortável. Soraya sabia que, um dia, a mesma iria chegar no topo. Ela acreditava em si mesma. Acreditava em sua força e capacidade para vencer uma oponente.

🥊

Olá pessoas! Tudo bem com vocês?

Então... Espero que tenham gostado dessa fic que estou publicando. Quero não estender muito os capítulos, pois não estou com muito tempo mais para escrever, mas, tudo pode acontecer e acabar eu estendendo um pouquinho mais.

Estou fazendo o que eu posso para deixar o enredo bem bacana. Não estou mais com prática para escrever fics, mas estou tentando fazer o possível rsrs...

E lembrando que todo o enredo NÃO condiz com a realidade. E se tiver algo de diferente em algumas informações, ou algo "errado", desde já peço desculpas, pois gosto do assunto relacionado a artes marciais, mas ainda não tenho a devida interação e conhecimento profundo no assunto, mas, resolvi trazer o tema para essa fic pois achei que seria algo inusitado.

Então é isso. Até o próximo capítulo, e valeu por lerem! :)

O Poder da OnçaOnde histórias criam vida. Descubra agora