Logo avistei esse longínquo azul
Feito de água cheio de vida
Com deleite deslumbrei esse vasto terreno
Que a muitos anos é atingido por venenoVeneno que mata
Acaba com a beleza
Consegue tirar a vida que ali continha
Para tirar o sorriso que quem ver vinhaO homem muito o desgastou
E continua a desgastar
Infecta aquela natureza bela
Que faz uso numa pintura aquarelaMas no fim a natureza vence
Não só de sofrimento o oceano vive
Há muito que adora
Pois afinal ele é firme como uma escoraDe infinito azul ele é formado
Nem o melhor pintor consegue recriar tão vasta beleza
Pois por muitos ele é adorado
Afinal nada é feio na naturezaHá milênios vemos seu poder
Algo que não muda ao alvorecer
Coisa linda assim não para de crescer
E a ele só temos que agradecerNão somos puros
Não somos criadores de tal beleza
Mas podemos o ajudar sem estranheza
Pois algo belo assim não podemos deixar morrer
Apenas podemos preservar
Para as futuras gerações poderem também o adorar
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Poemas paralelos
PoetryJá se sentiu prestes a explodir de tantos sentimentos guardados, que precisou achar uma maneira de os libertar? Só compartilho a forma de esvair as minhas emoções. Obs:esse livro nunca estará concluído, pois mais cedo ou mais tarde, sempre haverá...