Bam e outros momentos

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Jimin encara Jung Kook sem que o outro percebesse, era tão comum ficar hipnotizado pelo Maknae. Era como um feitiço. Eles tinham uma ligação inexplicável, era como a velha lenda chinesa sobre o fio vermelho.     Eles eram atraídos naturalmente um para o outro. 

     Era nítido, pois desde a fundação do mundo ainda não havia encontrado um meio de disfarçar ou esconder o amor. 

     Jimin entrou no chalé de Jung Kook e o viu brincar com Bam, seu cachorro. Ele amava os dias com Bam por perto. Depois da chegada do cachorro, JK parecia mais calmo. 

     – Jimin-shi. – JK disse ao recebê-lo. 

     Os deram um breve abraço e Jimin foi direto para Bam, ele amava aquele cachorro, amava brincar com ele.

     – Oiii, neném. – Disse com Bam.

     Jung Kook ficou admirando os dois e comçeou a brincar com Bam.

     – Ele está obedecendo? – Perguntou Jimin encarando os olhos de jabuticaba que tanto amava.

     – Sim. Bam, sente-se! – Ordenou e o cachorro obedeceu.

     Os dois fizeram carinho e deram biscoito com recompensa. Bam engoliu tudo de uma vez porque estava mais interessado na bolinha amarela.

     – Hey, Bam? Pschhhhhhhhhh.... – Brincou fazendo o cachorro saltar nele.

     Jimin gargalhou e Jung Kook riu junto.

     – Minha vez, como faz?

     JK ensinou o movimento com as mãos e Jimin o repetiu emitindo o mesmo som que JK reproduziu ao brincar e cachorro novamente pulou nos braços dele.   

     Os dois meninos riram juntos e abraçaram o cachorro.

     – Você é tão fofo, Bam. – Jimin falou admirando o cachorro enquanto montava nele.

     Eles estavam em paz. Tinham alguns dias de férias e amavam cuidar de Bam juntos. Jung Kook sentou no sofá e puxou Jimin para seus braços, Bam veio mesmo sem um convite em palavras e sentou ao lado de Jimin.

     – Ele ama tanto você. – Disse Jung Kook. – Nisso somos iguais.

     Jimin abriu aquele sorriso, onde seus olhos também sorriem.

     – Eu amo vocês dois também. Amo muito.

     – Vocês são a minha família. – Jung Kook concluiu.

     Jimin deitou a cabeça no peito de Jung Kook e sentiu os braços do Maknae o envolverem. Era tão raro momentos como esse que eles desejavam aproveitar a companhia e os toques dos dois ao máximo.

     – Vocês também são a minha família. São tudo que eu tenho. Vocês são o meu presente e o meu futuro. Sempre vai ter que existir vocês no meu "hoje". – Jimin desabafou. – Vivemos tantas coisas juntos, passamos por tanto momentos e situações... Eu me senti sozinho e tive medo por tanto tempo... Ainda nos sentimentos insuficientes, mas já superamos as piores fases. Ter você comigo, definitivamente comigo me traz paz. Eu me sinto em paz quando estou você. Me sinto bem.

     Jimin não tinha a intenção, mas fez Jung Kook chorar. Os dois deitaram no sofá e ficaram abraçados, Bam permaneceu deitado com eles, confortavelmente espremidos.

     Jung Kook deferiu vários beijinhos no pescoço de Jimin e o abraçou com mais força.

     – Jimin, Jimin, Jimin... você me fez chorar.

     Jimin riu.

     – Você é tão bebezão.

     – Eu te amo. Queria que existisse outra frase ou, como disse, Nam, outra palavra para definir tudo que eu sinto quando estou com você, ou quando você sorrir para mim fechando os olhinhos, ou quando caminha na minha direção decidido e sexy. Eu amo quando você vem correndo na minha direção. Amo quando estamos na praia porque você fica calmo e relaxado. Amo o quanto está sempre por perto, o quanto é generoso.

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