LOVE GAME | TeeWhite

♡ CAPÍTULO ÚNICO ♡

Notas da Autora:

Pessoal, desde o começo de DFF eu sempre quis escrever sobre esses dois, já que são interpretados pelos meus favs, porém dentro da dinâmica da série é complicado falar sobre eles como casal. Sendo assim, escolhi fazer esse pequeno enredo de universo alternativo unviersitário futebolístico! Espero que gostem ♡ 

Os nomes oficiais dos personagens eu peguei usando como referência as fichas postadas pelas BOC. Vocês podem conferir a tradução aqui: https://twitter.com/JJayFuaizBR/status/1738576596204704073 

Caso queiram conversar e amigar, basta procurar por esse mesmo nome de usuário no twitter.

♡♡♡

Os pulmões de White ardiam.

Já era, provavelmente, a centésima falta que batia contra o imenso gol de traves recém-pintadas. O sol se punha no horizonte e o jovem jogador de futebol não tirava os olhos da rede, mesmo que a iluminação lusca-fusca tornasse tudo mais difícil. As luzes do campo só se acendiam quando anoitecia de vez, isso se algum funcionário bonzinho da universidade se desse ao trabalho de verificar que ainda existia ali um aluno treinando.

Não se deu ao trabalho de andar até a bola que acabara de chutar, apenas se abaixou e pegou mais uma no grande cesto ao seu lado. Colocou a esfera de couro bem posicionada na marcação pouco mais a frente e deu alguns passos para trás, encarando o canto do gol onde planejava acertar seu chute. Com movimentos de perna que lhe eram automáticos, moveu-se com velocidade e chutou o objeto na direção desejada, porém, o mundo parecia estar contra si e uma rajada de vento muito forte fez com que a bola voasse para o outro lado.

Frustrado com mais um erro, gritou a plenos pulmões, enquanto chutava o ar diversas vezes:

— Merda!

Mas, ninguém o ouviu, pois a ventania triplicou sua intensidade em poucos segundos, uivando como uma matilha de lobos. Junto ao vento forte e gelado, gordas gotas de água começaram a cair do céu ainda espaçadas e Watcharin soube que era hora de ir. Enquanto corria para o vestiário, notou que o mesmo com a escuridão total causada pelas nuvens de chuva e o final do crepúsculo, nenhum dos grandes spots de luz se acendeu.

— Droga! Dá tudo errado pra mim sempre!

Estava bravo e saiu correndo até o vestiário à medida em que a tempestade apertava. Empurrou a porta de metal, mas ela não abriu. Chutou, bateu, sacudiu... nada.

Sua bolsa estava lá dentro, guardando seu celular, suas roupas, livros e tudo mais que precisava levar para casa. Provavelmente não só passou despercebido ao funcionário que cuidava da iluminação, mas também do velho zelador que trancava todas as portas quando não havia mais ninguém no campus.

Sem opções do que fazer, White deu mais um chute forte na porta de metal, ouvindo-a ressoar quase tão alto quanto os trovões no céu. Não tinha outra escolha, senão ir andando até a estação de metrô, já que naquele horário os pequenos ônibus que levavam os estudantes até lá já não passavam mais.

Nem se deu ao trabalho de tentar sair pelo portão da frente, também não pensou em voltar e arrumar a bagunça de bolas espalhadas que deixou, sabendo que estaria trancado e sem acesso ao almoxarifado esportivo; apenas seguiu pelo pequeno bosque atrás da arquibancada e atravessou, quase se arrastando no chão, pelo buraco no gradeado de metal. Era por ali que os alunos rebeldes invadiam o gramado no meio da noite para fazer festinhas clandestinas de vez em quando.