𝐍𝐨 𝐂𝐨𝐧𝐭𝐫𝐨𝐥 - ¡𝑀𝑎𝑙𝑒 𝑅𝑒𝑎𝑑𝑒𝑟!

↳ SUGURO GETO

Universo: Jujutsu Kaisen.
Personagem: Suguru Geto.
Tema: Sad.
Sinopse: Se amar é ter que deixar ir, não queria amar tanto quanto amei.
Avisos: Não superei.
Pedido: Nop.

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NÃO QUERIA QUE FOSSE ASSIM
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A brisa gélida entrava pela janela do quarto, dando ao lugar um ar de abandono. Tudo parecia sem vida e a única cor que transparecia era o azul do luar.

Azul era uma cor bonita.

Era.

Deitado na cama, Suguru Geto se pegava em mais uma de suas insônias sem fim. O tempo não passava e, por mais que ele estivesse com sono, não conseguia dormir.

Escutou a maçaneta ser aberta e alguns passos serem movidos pela casa, não se pôs a levantar, sabia quem era, sabia muito bem. Se permitiu fechar os olhos por um momento, estava tão cansado.

— Não consegue dormir, meu bem? – Geto sentiu um selar ser depositado em sua testa. Murmurou um “não” e abriu os olhos.

Suas olheiras eram marcantes em seu rosto, seus olhos sem vida que procuravam um sentido para viver, fazia (nome) se questionar quando tudo deu errado.

Talvez se tivesse sido mais forte poderia ter salvo o seu pequeno diamante. 

— Pensei que não viria hoje. – sua voz soou baixa e arrastada.

— As missões têm aumentado mais ultimamente, sinto muito.

— Não precisa se desculpar, eu entendo. – Geto diz, sorrindo fraco. – Na verdade, acho que você deveria parar de vim.

— E posso entender o motivo? – (nome) sentou-se ao lado de Suguru, segurando sua mão.

— Você sabe eles.

— Você parou de me amar?

— O quê? Não, eu…eu

Ele não tinha muitas certezas sobre sua vida naquele momento, mas amar (nome) era sua única vontade de permanecer naquele mundo imundo.

— Não mereço você… – soltou suas mãos do aperto de (nome), mas foi impedido. Eram quentes. Diferentes de suas mãos geladas.

— Não quero que diga isso. Não importa o que possa acontecer, jamais irei te abandonar. – (nome) o puxou para um abraço apertado. Geto amava o calor confortável que seu companheiro lhe proporcionava, o amor que lhe era entregue, a segurança que ele nem mesmo tinha em si mesmo. 

Logo lágrimas puseram-se a descer descontroladamente, (nome) não disse nada, apenas continuou o abraçando como se sua vida dependesse disso.

E o pior era que dependia.

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O feiticeiro (C/C) corria o mais rápido que podia pelos corredores do casarão dos anciões. Sua respiração desregulada e seu coração dando batidas que ele nem mesmo podia acompanhar. Sua mente foi banhada por um desespero imensurável, sentindo tudo ao seu redor parar.

— O-Onde ele… – não conseguiu terminar sua pergunta, tentava respirar normalmente, mas ao olhar para o albino a sua frente, já tinha sua resposta.

— Desculpa… – Gojo não sabia o que sentir, ele não sabia o que falar, ele não sabia de mais nada.

Novamente.

Não conseguiu protegê-lo.

Talvez tenha sido de propósito os anciãos o mandarem para outro país. Eles sabiam que (nome) lutaria ao lado de Suguru Geto, não importava se era certo ou errado, ele escolheria Suguru.

Não poderiam perder um feiticeiro tão forte quanto (nome).

Mas ele perdeu.

— Ele disse alguma coisa? – deixou suas lágrimas caírem lentamente.

— Queria te ver uma última vez. – (nome) assentiu.

— Você sabia?

— Não. Não teria te deixado ir se soubesse. – Gojo remexeu em um de seus bolsos e estendeu um anel. – Ele pediu pra eu te dar isso.

— Obrigado. – virou-se e foi em direção à saída.

— (nome)! – chamou uma última vez. – A vida de um feiticeiro é assim.

— Não queria que fosse assim.

And.