Capítulo 1 História trágica (5)

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Logo após o falecimento dela teve uma grande festa que era exigida nossa presença, já que minha mãe era a pessoa que regia tal festividade, lembro com carinho do festival das flores rubro sangue, era o festival na qual se presenteava as damas com ...

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Logo após o falecimento dela teve uma grande festa que era exigida nossa presença, já que minha mãe era a pessoa que regia tal festividade, lembro com carinho do festival das flores rubro sangue, era o festival na qual se presenteava as damas com rosas para pedi-las em matrimonio, lembro-me de minha mãe dizendo a mim que eu nunca poderia fazer o que os plebeus fazem, já que nunca poderia escolher minha amada, mas se algum dia amar minha rainha, devo presenteá-la apenas uma vez, e se eu não a amar somente dar a ela flores brancas. Por ter lembranças de minha mãe naquele local, eu não neguei a ida, mesmo tendo de estar ao lado do Rei Toterew, mesmo sem trocar uma só palavra, meu pai, ele nunca soube que eu sabia de tudo, então para ele o "príncipe nunca soube a causa da morte da rainha". Mas aquela babá foi só uma entre tantas que serviram de diversão ao meu rei, quando completei doze anos fui retirado da mansão de vitrais e levado a meu novo palácio, o palácio de Person, sabia que nunca foi aberto após o casamento de meu pai, já que ele e o irmão viveram lá até se casar, quando pisei naquele palácio eu sabia o que poderia acontecer, e prometi a mim mesmo que agora eu mudaria, pois não seria do jeito que ele quer, mas serei o que minha mãe queria de mim, meu pensamento mais profundo era que "nunca mais me deixaria sentir assim novamente, pois ser amado, e amar..., era mais perigoso do que ir à guerra".

Escutava das empregadas que "era normal perder os pais, algum dia os meus amores carnais seriam mais normais que se imaginava", quando escutei isso eu tinha 15 anos e já se especulava que eu teria uma esposa logo, com as fofocas deste tipo se espalhando pela alta sociedade, acabava por receber vários convites de debut, sempre os recusava, o único que compareci foi a de minha prima princesa Linar Rew, filha de uma concubina do rei de Bluewell, ela é um ano mais nova que eu, via ao meu redor as tentativas constantes das damas a estar perto de mim e eu usava Linar para as evitar, mas via outros da minha idade perdendo amores e paixões e me fez ter mais certeza da minha decisão inicial, não amaria ninguém, pois perdê-la como já perdi foi cruel de mais para mim, não queria perder mais ninguém. 

The prince of darknessOnde histórias criam vida. Descubra agora