Segundo Capítulo _ A Ajuda de um Estranho.

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Vinte segundos, foi o tempo que durara seu desmaio

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Vinte segundos, foi o tempo que durara seu desmaio. 

Inteiramente frágil, aquele pobre jovem desventurado buscou se levantar.

Seu aniversário... Agora faltava tão pouco... estava tudo chegando ao fim. Aquela era de trevas estava com os dias contados... E não havia nada que seu padrasto pudesse fazer contra isso. Mas esperava de todo coração, que não se lembrasse tão cedo o que aquele ano significaria para sua vida fútil e egocêntrica.

Apanhando novamente a pá, limpou aquele pátio como nunca antes. A partir daquele ano, nunca mais teria que fazer aquilo todos os santos dias...

Terminando, fora buscar o material de limpeza e seguiu para a área mais nobre do castelo, a única que ainda permanecia em bom estado e luxuosa. Precisava limpá-la para quando Woojin acordasse. Ou ele daria um chilique e seria obrigado a reformar o castelo inteiro.

Tudo precisava ser polido, espanado, lavado... Tudo tinha que estar impecável. Seu corpo magro e fraco normalmente, no final, descia nas últimas para apanhar o café da manhã de “Vossa Majestade”. Mas talvez hoje estaria com mais força. Nem saberia explicar de onde estaria tirando tanta energia, uma vez que nem se cuidava. Era algo sobrenatural.

Começara varrendo o chão, depois o lavando e enxugando. Em seguida, espanou as paredes e o teto. Sendo a última etapa, limpar os móveis, bater tapetes e abrir cortinas.

O sol simplesmente invadira o cômodo. Forte, com seus raios quentinhos... que brincalhões, saltavam para todas as direções, buscando ser refletido por objetos brilhantes — que ali, existiam em abundância. — Os recebera com os braços abertos e o peito estufado... como se esperasse um abraço dos céus. Enchendo e esvaziando os pulmões, permitiu-se ser banhado por aquela luz graciosa e confortante. A esperança voltava ao seu espírito. Por um instante, pensou na criancinha que ainda guardava com carinho na lembrança... E a colocou diante de sua imagem atual.

Seu passado e seu presente frente a frente.

Cheio de emoções e explodindo de felicidade, abraçou sua versão mais nova.

Conseguimos

Estamos quase lá

— Quase lá... — abrindo os olhos.

Daquela mesma janela, quando seus olhos se adaptaram à claridade, sua visão bateu diretamente com o vilarejo mais próximo... Seu peito apertou, a última vez que o visitara seu pai ainda vivia. E mesmo que tivesse passado muito tempo, e estivesse consideravelmente distante, via que estava abandonado. Sentia isso.

— (Eu irei salvá-los. Aguentem só mais um pouco!)

Virando-se para voltar às suas tarefas, se deparou com um enorme e estrambólico espelho. O achava arrepiante. Havia algo naquele espelho que não o agradava nem um pouco. Sentia como se alguém atrás dele o observasse.

Rubro Desejo - Minsung. (hiatos)Onde histórias criam vida. Descubra agora