Seungmin passou anos nos Estados Unidos, vivendo sua rotina habitual e viajando para diversos lugares em busca de novas vítimas, durante esse período, muitos acontecimentos positivos marcaram sua trajetória, culminando na realização de seu sonho: uma vida de luxo que ainda desfruta, enquanto isso, na Coreia, BangChan e Hyunjin se uniram na busca pela pessoa que um dia os feriu.
As pistas que encontravam nunca levavam até Kim, já que ele não tinha um endereço fixo, e assim seguia a vida deles. Muitas histórias se desenrolaram na vida desses três homens ao longo dos anos. BangChan teve que enfrentar a vergonha de ter sido enganado e a dor de um coração partido, o seu período na polícia foi breve após o incidente, e ele precisou procurar terapia para se recuperar.
Hyunjin passou por experiências semelhantes, sua vida nunca mais foi a mesma. Apesar de ter conseguido recuperar alguns bens com o auxílio da polícia e da justiça, ele também sentiu os efeitos duradouros do trauma. Enquanto isso, Kim vivia sua vida longe e em conforto, até que, por um capricho do destino, algo o levou de volta ao país que prometeu nunca mais visitar. Finalmente, o dia esperado chegou. Seungmin arrumou suas malas despreocupado, ele havia vendido tudo o que possuía; o dinheiro não era um problema, as questões de sua empresa poderiam demorar a se resolver, então essa foi sua solução final.
Sem obrigações familiares, já que todos estavam mortos, ele estava livre e assim pretendia continuar. Sociopatas, geralmente, não se apegam emocionalmente, e quando finalizou tudo, organizou suas coisas e saiu, o motorista o aguardava na sala, e logo se encontraram, partindo imediatamente da luxuosa mansão. O aeroporto não era longe do condomínio onde Seungmin morava e o trânsito estava tranquilo, permitindo que chegassem antes do esperado. O motorista estacionou o carro em frente ao prédio e desceu rapidamente para abrir a porta, já pensando em pegar as malas.
Ele deixou tudo para trás, agradeceu e se direcionou ao portão de embarque, olhando fixamente para o local, suspirou ao perceber que estava na hora de voltar ao seu país e enfrentar seu passado. O mundo não era tão pequeno assim, pensou ele, e as chances de encontrar os fantasmas do passado pareciam nulas.
Mas o tempo não esperava, então Seungmin seguiu em frente, BangChan levava uma vida comum, dedicando-se ao trabalho e quase sem se abrir para novas experiências, paralisado pelo trauma, embora algumas pessoas boas tentassem se aproximar, ele lidou com a solidão, se não fosse o apoio de Hyunjin, seu marido, sua situação teria sido ainda mais difícil.
Hyunjin, por sua vez, havia se desconectado da antiga vida e investido em sua segunda paixão. Essa nova empreitada, embora modesta, ficava perto de sua casa e auxiliava nas despesas. Às vezes, amigos o apoiavam de alguma forma. As horas passaram e, às 20 horas, Seungmin finalmente desembarcou em Seul, a viagem foi exaustiva, com doze horas de Londres até seu destino. Embora seu corpo pedisse descanso, a fome o chamou a atenção.
Com um motorista particular à disposição, após sair do aeroporto, Seguiu-se para o estacionamento, onde o motorista já o aguardava, assim que Felix começou a viagem, o Kim deixou a cabeça relaxar no encosto do banco e desfrutou da vista iluminada da cidade. Sua barriga, porém, não podia ser ignorada, e foi nesse momento que o motorista comentou.
— Desculpe interromper o silêncio da sua viagem, senhor, mas acredito que ainda não jantou. Posso parar em algum lugar para você se alimentar? Se quiser, posso levá-lo a um excelente restaurante que conheço. (Felix)
— É muito longe daqui? (Seungmin)
— Não, senhor. A comida é maravilhosa, embora não seja um lugar cinco estrelas. (Felix)
— Então me leve lá. (Seungmin)
— Tem certeza, senhor? (Felix)
— Sim. Estou com fome e não conheço nada daqui. (Seungmin)
Felix direcionou silenciosamente o carro para o novo destino, desviando-se do trânsito normalmente caótico daquela hora. O Kim aproveitou o momento de sossego para relaxar, sabendo que ainda havia um longo caminho pela frente, o restaurante estava movimentado, com uma boa reputação que só crescia, o proprietário, enquanto conversava com alguns clientes, notou um carro luxuoso estacionando lentamente.
Ao ver um rapaz loiro sair do veículo, ficou surpreso ao reconhecer seu melhor amigo, mas decidiu não comentar. Outro homem, de cabelos longos e ruivos e bem-vestido, saiu do carro e entrou rapidamente. Felix, a dada distância, chamou outro funcionário e atendeu seu amigo, que era apenas um garçom. Curioso, BangChan perguntou a Felix:
— Como você se tornou motorista? A empresa está falindo? (BangChan)
— Que falência é essa? Decidi cuidar dele pessoalmente. Percebe que ele está cheio de dinheiro? (Felix)
— Qual o nome dele? (BangChan)
— Edward Kim. Acredito que está aqui a negócios. (Felix)
— Esse nome não é comum na Coreia. (BangChan) — Posso pedir ou você vai continuar me interrogando, detetive? (Felix)
— Eu não sou mais policial, então cala a boca! Ninguém pode saber que já fui fardado. (BangChan)
Enquanto isso, Seungmin observava o movimento ao seu redor. Quando avistou um rosto familiar entre os clientes, a rapidez dos acontecimentos o surpreendeu.
[**]
As horas se passaram e, tarde da noite, BangChan agradeceu aos últimos clientes, mas não conseguiu conversar com o homem elegante, pois havia saído. Lee, seu único informante, fez o que um bom amigo deve fazer. Finalmente, o expediente chegou ao fim e os funcionários aguardaram os clientes deixarem o local para fechar.
Enquanto isso, Seungmin chegou a sua nova mansão, acomodando suas coisas ao perceber que tudo estava em ordem, ele se retirou para descansar, contudo, questionamentos surgiram em sua mente: o que levou BangChan a essa situação?
Será que ele conseguiu seguir em frente na ausência de Seungmin?
O moreno o reconheceu naquele momento?
Quem sabe essas perguntas tenham respostas no futuro.
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THE SOCIOPATH 2 - (SeungChan)
FanfictionA busca de BangChan para encontrar o Kim continua, seu desejo é apenas conseguir sua vingança, não será tão fácil assim como se imagina resta saber se o plano vai dar certo ou não.