Capítulo 8 - Entrando na Tempestade.

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Musutafu…

Depois de ver que realmente entraram em acordo com a vontade de [Nome],eles resolveram deixar ela em paz, deixando a passagem da porta limpa e dando a paz que ela merece. Mei e [Nome] conversaram um pouco até que Mei contou algo que gelou o sangue dela,mas ela a confortou um pouco dizendo que vai entrar em contato com algumas pessoas e vai ajudar ela a resolver a situação que a envolveram mais uma vez. Parece que os dias de paz estão longe para serem aproveitados.

4 dias depois…

Eram 11 horas da noite,o último dia de repouso de [Nome],ela conseguiu descansar bem nesses 4 dias de folga, evitou os noticiários, evitando jornalistas que de vez e quando voltavam de vez em quando a bater na porta dela, cozinhou,fez os deveres de cada,leu, assistiu séries e filmes, até cortou a grama do quintal, talvez ela plante algumas flores lá para preencher a grama verde e vazia que ela via sempre na janela do quarto.

Agora de noite ela estava mais uma vez fazendo as vídeo-chamadas diárias no laptop,com a sua família para matar as saudades. Nesse momento ela relata tudo que aconteceu.

–...E foi assim que tudo aconteceu,*prima Jamile.-[Nome] suspira.

Jamile [Sobrenome] é uma das primas mais próximas por parte de mãe da [Nome], não que todos sejam distantes, mas ela era como uma irmã mais velha para ela. Ela nasceu sem individualidade também.

Jamile tinha 28 anos,5 anos mais velha,uma mulher de corpo curvilíneo,loira com franja de olhos castanhos. Vendedora de uma loja de maquiagem, mãe solo de trigêmeos garotos de 7 anos,seu marido colombiano, Juarez Santos,por envolvimento no transporte de drogas. Eles se separaram,mas continuam amigos por conta dos filhos.

A loira estava usando o laptop dos pais de [Nome] na cozinha de casa,pois ao contar o que aconteceu com ela no Hospital Psiquiátrico e de como ela foi uma refém de um paciente,sua mãe desmaiou e seu pai abanando ela com um leque, enquanto outros familiares estavam ao redor ajudando ela. [Nome] via tudo atrás da prima loira,pois a prima estava no balcão da cozinha.

–Jamile? A mamãe vai ficar bem? Eu lamento ter feito ela ficar assim…- [Nome] coça a nuca com vergonha.
–Vai ficar bem, é o drama dela,tipo, você está inteira,mas ela está quase tendo um ataque de pelanca.- Jamile ri e vê os familiares carregando a senhora [Sobrenome] para o quarto mais próximo.- Bem…agora que estamos sozinhas…-Ela volta a se virar para vê a prima mais nova na tela do laptop.- Como você está priminha?- Ela vê [Nome] se afundando na cadeira da escrivaninha do quarto.
–Um caco…bem que todos disseram que ia ser difícil para mim,ir para o outro lado mundo.-Ela passa a mão no cabelo e massageia a testa.- Eu só quero voltar para casa,ficar com vocês novamente,todos tinham razão que esse sonho era uma loucura minha e-
–[Nome]! Não!- Jamile a interrompe.- Não me venha com um discurso bobo como esse! Você lutou tanto para conseguir realizar esse sonho! Chegou tão longe e vai desistir? Não! Isso mostra que você é mais forte do que você pensa.
–Mas isso está indo tão longe…eu não sei se consigo e…
–Você meio que vai ser testemunha do julgamento né?
– Infelizmente sim…

Flashback de 4 dias atrás…

No dia em que Mei e [Nome] enfrentaram os repórteres e conseguiram entrar em casa,elas então comeram e beberam café juntas,Mei então começa a falar a bomba:
–[Nome]-San…
–Sim?- Um suspiro sai da mulher dos cabelos rosados.
–Eu não sei quanto tempo eu vou guardar isso,mas…-Ela deixa a xícara na mesa de centro na sala de estar.- Meio que vai ter uma audiência para o Bakugo,um julgamento, sobre essas coisas que aconteceram.
–Um julgamento?.-Ela ficou um pouco chocada diante da situação que se agravou.- Bem…eu espero que resolvam isso logo,eu não pensei que ia se alastrar assim e-
–Eles querem que você se apresente como uma testemunha lá.
–O que?!
–Calma,por favor!- Mei coloca as mãos nos ombros de [Nome].- Eles precisam do seu depoimento sobre o que aconteceu,para ver se vai cair causa justa para Katsuki,eu não sei se ele vai sair com uma pena leve ou não,mas precisa do seu depoimento,um delegado e juízes já estão no pé da nossa instituição,e meio que estamos temendo sobre o que vai acontecer com os nossos empregos e com os pacientes. E também eles não param de me dizer para falar com você sobre fazer uma queixa contra o Bakugo.
–Eu me nego a fazer a queixa.
–Mas [Nome]...a lei…e …
–Que seja,eu não consigo ir contra ele para fazer uma queixa,ele só está fora de si,isso é culpa dele? Não! Mas no momento eu vou relatar o que aconteceu e se alguém atacar ele,eu o defendo como eu defendi ele e todos que estão no hospital!
–Eu espero que a sua confiança nos ajude no caso-Mei suspira e passa os dedos nos lábios para pensar.- Sabe,um antigo colega de escola meu da U.A tem um irmão mais velho que se aposentou de ser herói para se tornar advogado, qualquer coisa eu entro em contato com ele para nos ajudar.- o semblante da brasileira suaviza aos poucos.
–Obrigada Mei…eu nunca pensei que ia ter uma amiga como você por aqui.

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⏰ Última atualização: Feb 26 ⏰

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MAMA'S BOY...(IMAGINE KATSUKI BAKUGOU-BOKU NO HERO)Onde histórias criam vida. Descubra agora