dezoito. ౨ৎ ˚ .

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sophia royal.

Eu não sabia o que sentia pelo o Walker, verdadeiramente. Ele é, ou pelo menos era, um amigo. Um grande amigo no fim das contas.

O que vai ser de nós agora? A culpa me preenche toda vez que ouso lembrar que tomei tal iniciativa para beija-ló. Por mais que tivesse gostado.

Não quero conversar, não quero sair do quarto nunca, jamais! Me questiono se o mesmo acharia esquisito se eu trocasse de quarto.. Leah me mataria definitivamente.

Ser adolescente não é pra mim, eu odeio, na verdade. Por que tudo tem que ser tão intenso? Em uma medida descontrolada?

E se Walker namorarmos um dia e ele me trocar por alguém melhor? Por alguém que ele ame mais do que iria me amar um dia?

Tudo isso tá me matando. A pressão da mídia, a pressão dos meus amigos, da minha mãe. Tudo.

Parece que eu sou obrigada a namorar com alguém desde que pisei nesse lugar, desde que fui aceita para fazer a Liah.

Eu também não sinto nada pelo Charlie, nada mesmo, e creio que ele saiba disso e sinta o mesmo, nada. Mas diferentemente do que pensamos, os fãs de Percy Jackson juram de pés juntos que estamos ficando ou coisa do tipo, quando somos quase irmãos.

Segui todos e fui para o quarto de Leah novamente, não queria deixar tudo mais estranho indo para o meu quarto. Se bem que, acho que me entenderiam. Até por que depois daquilo no corredor, todos nossos amigos foram ver e foi muito constrangedor.

— Tá tudo bem? — Charlie me perguntou, baixinho.

— Está sim, só é sono. Boa noite. — Dei um curto abraço no mais velho e me deitei nas cobertas que eu e Aryan havíamos colocado no chão.

Quando fechei os olhos, ainda pude escutar o falatório dos meus amigos. Mas logo peguei no sono e não ouvi mais nada.

Despertei sozinha lentamente, o quarto estava um silêncio e eu estava na cama de Leah, alguém me trouxe pra cá enquanto dormia. Virando para o lado, estava Walker, ele estava acordado, mexendo no celular na cama de Dior.

— Bom dia. — ouvi o garoto sussurrar.

— Bom dia. — respondi no mesmo tom. — não é hora pra falar disso, mas o que somos agora?

— Eu não sei, mas eu gosto muito de você, princesa. — Ele se levantou e sentou na beira da cama de Leah, onde eu estava.

— Eu também gosto de você. — O garoto estava se inclinando para me dar um beijo, mas o impedi.

— deixa eu escovar os dentes, eu imploro. — me levantei e o mesmo gargalhou. Fui até o banheiro e fiz minhas necessidades, quando voltei, Walker permaneceu no mesmo lugar, mexendo no seu celular.

— Finalmente, você não sabe a quanto tempo eu queria fazer isso. — O loiro levantou e veio em minha direção e me puxou para um beijo calmo. O mesmo colocou as mãos na minha cintura e eu passei os braços pelo seu pescoço.

Eu não me sentia pressionada ao lado dele. Nada mais existia ao nosso redor quando estava com ele e eu fui burra o suficiente para reparar agora.

𝐌𝐢𝐝𝐧𝐢𝐠𝐡𝐭𝐬, Walker Scobell. Onde histórias criam vida. Descubra agora