O SEQUESTRO - CAPÍTULO 1

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O SEQUESTRO

Numa certa noite, por volta das 21:00 horas, sete amigos foram comemorar, numa pizzaria de costume, um sonho realizado. O que eles não sabiam, era o que estava os aguardando por lá. Eles chegaram na pizzaria e todas as mesas estavam cheias. Então, eles pediram o rodízio e decidiram esperar numa mesa de reservas, afastada da pizzaria, ao ar livre, com pouca iluminação e o céu estrelado. O vento estava soprando para o lado deles, vindo da pizzaria, um cheiro muito bom. Enquanto isso, eles conversavam sobre suas experiências vividas enquanto eram soldados do exército.

Todos já estavam acostumados em vê-los por lá, então, nada estranho estava acontecendo, até aquele momento. O papo estava bom, todos estavam empolgados, mas não perceberam que um enorme perigo aproximou-se deles. A noite passou e eles não retornaram para casa. Já pela manhã, os seus parceiros começam a procurá-los.

­ – ­­Ei, escuta... Vocês não viram a Lia? – Perguntou Mike

– Na verdade, todos estão procurando por eles. Era de costume eles irem pra lá, a gente sabe disso, mas, também, era de costume eles voltarem. Eles não iriam ficar lá até agora. Já são 8 horas da manhã. Acho que devemos alertar a policia – Respondeu Goja.

Ninguém sabe o que aconteceu de fato naquele dia. A polícia ainda estava a procurá-los. Muitos pensam que, devido a eles terem servido ao exército, ficaram loucos. A policia fez o possível, mas já era hora de declará-los como mortos.

Era 1° de Janeiro de 2023, quando eles retornaram da viagem.

– Amor... como foi tudo bem por lá, nós vamos comemorar. – Disse Lia.

– Sério? Então, vamos! – Disse Mike, já puxando Lia pela blusa.

– Não! Eu não disse que a gente que serviu, vai convidar outras pessoas. Queremos conversar sobre as experiências de cada um por lá. Vai ser divertido. Eu prometo que ficarei segura. – Afirmou Lia.

– Ela saiu para encontrar com os amigos e nunca mais voltou. Isso já faz 2 anos. A polícia parou de procurá-los, porque acham que já estão mortos, pelas probabilidades. Por favor, encontre-os. – Disse Mike, já com falta de esperança nos olhos.

– Você tem a minha palavra. – Afirmou Dan, o detetive particular que eles contrataram para achar seus familiares.

 Janeiro de 2025

– Mamãe? O papai ainda não voltou? – Indagou Marta, a filha do Bruce.

– O papai está de férias do trabalho e está descansando a mente. –Disse Goja. Sabendo muito bem que, por algum motivo, ele já estava morto. Mas, tendo uma menininha de cinco anos, não queria assustá-la. Ela sentou-se na cama, e começou a chorar e a pensar em como contaria tudo isso para sua filha. Lágrimas escorrendo pelo seu rosto, com voz de choro, enquanto soluçava a sua campainha tocava. Goja ergueu a cabeça, na esperança de que pudesse ser o seu marido. Mas as chances eram muito poucas. Mesmo assim, ela foi em direção á porta.

– O que faz aqui? – Perguntou Goja

– Eu sou o detetive particular de vocês. Não se preocupem, pois estou encarregado desse caso e, farei ao máximo para encontrar todos eles, não apenas o Bruce. –Disse o detetive

– Mas eu não contratei um detetive particular. Na verdade, já desisti de procurá-lo. Não é normal você desaparecer numa pizzaria, com um monte de gente. –Disse Goja

– Me fala sobre o Bruce, senhora Goja. Quero saber tanto quanto a senhora sabe dele, pelo bem da investigação. –Disse o detetive.

– Bom, o Bruce sempre foi muito amável, carinhoso, respeitoso, atencioso para com as pessoas e dentro de casa também. Sempre levava a Marta para passear com ele, ver os animais empalhados no museu. Ele nunca teve inimigos ou algo do tipo, se é o que está pensando. –Disse Goja.

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