EM APUROS - CAPÍTULO 3

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A LUTA 

A LUTA

A luta começou. Era uma luta árdua, nada fácil, mas o detetive estava lá, pois ele gostaria de saber o que era aquele barulho. Era sangue para todo o canto, pessoas gritando e se divertindo com a desgraça de outras. Chegando a vez do detetive, ele pegou um adversário muito forte.

Porém, ele já havia lutado demais, pois foi ele quem venceu todos os oponentes mais fortes. Ele também queria chegar ao topo, tinha fúria nos olhos. O detetive, sabendo do treinamento que cada pessoa recebera, foi esperto ao misturar técnicas de combate com um estilo de luta próprio, não deixando ninguém perceber qual era seu estilo de luta. No inicio, o detetive tomava muitas pancadas, parecia que a força do adversário, por mais exausto que ele estava, ficava cada vez mais forte. O detetive não conseguia entender, mas sua inteligência o salvou. O oponente tinha o hábito de sempre ser muito lento ao girar, e estava quase sem fôlego. Ele usou isso então, deixando o oponente tonto e ainda mais cansado, deu-lhe um golpe, com o cotovelo, bem na cervical, matando assim, o seu adversário.

Todos ficaram admirados. O detetive havia ocupado uma categoria alta agora. Porém, o trabalho iria ser grande e poderia, também, ser fatal. Mas ele conquistou aquilo que ele tanto queria. Ficou mais próximo da sala de onde o barulho vinha. Com o tempo, ele se tornou chefe de sua equipe e, então, pôde contatar o Matt e dizer que estava tudo bem.

–Parabéns, Andrei. –Disse Olov. Agora, gostaria que monitorasse uma parte de um laboratório de pesquisa da minha universidade.

O detetive, instantaneamente, lembrou-se daquele rosto que ele passou a maior parte da sua vida procurando. Não tinha como não ser. Ele memorizou bem aquele rosto. Mas, se ele fizesse algo ali, ele morreria, pois Olov estava rodeado de soldados.

–Será uma honra, senhor. –Respondeu o detetive.

O temido já havia acontecido. Dan sabia disso. O ruim foi que ele não conseguiu impedir. Ao afastar da sua equipe em uma missão externa, ele tentou se comunicar com o Matt.

–Não faça isso. –Disse uma moça, saindo do nada.

–Não é possível. –Disse o detetive, com bastante surpresa.

–Sim! Totalmente possível. Eu sei a razão de você estar aqui, e, acredito que você também saiba a razão de eu estar aqui. Eu só quero te ajudar, Andrei. –Disse a moça, com ironia nos olhos. Se você usar esse telefone, eles irão descobrir.

O detetive pega outro telefone, um que a sua velha conhecida havia emprestado, e liga para o Matt.

–Oi! –Disse Matt.

–Que bom ouvir a sua voz. – Disse o detetive.

–Eu digo o mesmo. Mas, temos uma péssima noticia. –Respondeu Matt. O que a gente mais temia, aconteceu. Eu continuei o serviço de monitoramento dos familiares e, durante uma noite, um cara branco, de cabelos pretos, físico forte, apareceu e estava observando a casa de longe. E, quando eu digo "longe", é porque estava numa distância absurda.

–Qual casa? –Perguntou o detetive.

–A casa da Goja. –Respondeu Matt.

–Escuta. –Disse o detetive. Eu quero que você venha para a Rússia agora.

SUSPEITO

Matt deixou a sua equipe encarregada do monitoramento, e foi para a Rússia. Chegando lá, ele fez exatamente como o detetive fez. Porém, a pessoa que fazia a pergunta, era a atendente da farmácia. Ele teve que dar um jeito de entrar, mas não foi de modo legal. Isso estragou o disfarce do detetive, de certa forma. Ele era o melhor lutador de lá. Porém, graças ao convite de monitoramento do laboratório de pesquisas da universidade do Olov, ele não precisaria matar o seu próprio amigo. O detetive começa o seu trabalho, monitorando o laboratório, que parecia estar bem longe do seu ponto inicial. Infelizmente, ele vê pesquisas bem sucedidas. É dali pra frente que o trabalho de sabotagem começa. O detetive espera todos saírem do laboratório e, então, ele troca frascos, fazendo com que tudo dê errado. Ele passou dias fazendo isso, até que um dia, ele foi interrogado.

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