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"tentamos nos proteger evitando conflitos de uma conversa honesta, mas quanta coisa teria sido resolvida, falando antes que tudo vire mágoa e raiva ?"

"tentamos nos proteger evitando conflitos de uma conversa honesta, mas quanta coisa teria sido resolvida, falando antes que tudo vire mágoa e raiva ?"

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Kai surpreendeu Dasha, ao parar o carro na garagem e tirar uma cadeira de rodas, Dasha que abriu a porta e topou com ela travou na hora.

"De onde veio isso ?" Ela questionou.

"De onde a mocinha acha ? Acha mesmo que eu fui no hospital e não me obrigaram a trazer ?" Ele com seu melhor tom indignado a pergunta.

"Pode guardar, eu tenho as muletas" Ela afirma logo passando os olhos pelo carro e avistando as muletas no banco de trás.

"Você acabou de ser operada e vai ficar na cadeira de rodas, até eu dizer que não vai mais, entendido, as muletas vão ficar no segundo andar" Ele impõe.

Dasha suspira levando seus olhos ao chão, sem saber o que fazer. Kai abriu melhor a porta dela, a pegando novamente mesmo com ela protestando e a colocou na cadeira, a expressão contrariada dela, foi cômica o suficiente para Kai preferir levar a mala e esconder as muletas primeiro.

"Eu volto daqui a pouco, então coloca um sorriso nesse rostinho" Pediu irônico recebendo um olhar mortal de Dasha.

Ela ficou na garagem a espera de Kai, já que existe um degrau na porta.

Dasha finalmente percebeu que a maioria das casas que esteve, com certeza não são acessíveis ao uso de cadeira de rodas, a falta de rampas e elevadores é constante em todos os lugares.

Kai voltou com os passos mais lentos possíveis, um sorriso mais que satisfeito, enquanto Dasha batuca seu bom pé no chão, ele parou de frente a cadeira a observando.

"Gostou da garagem ?" Ele começa uma conversa trivial.

"Amei Kai" Ela bufa.

"Já quer entrar ?" Ele questiona com uma péssima ideia.

"Sim, por favor" A mulher pede.

Kai posicionou sua mão no guidão e se abaixou um pouco, para fazer uma pergunta importante.

"Gosta de corridas de kart, moto ou carros ?" Dasha se vira minimamente para tentar o ver.

"Não costumo ver por quê ?"

"Não gosta de velocidade ?" Kai dá a dica final.

"Não muito, por quê a pergunta ?" Seu tom confuso prevalece.

Ele a ignora em segundos, estavam indo para porta dos fundos, não dá melhor forma possível, ele gargalha alto, enquanto ela apenas se segura firme na cadeira e grita com Kai meio desesperada.

As curvas na grama que ele fez questão de fazer bem fechadas, não ajudaram nada, fazendo Dasha apenas torcer para finalmente achar a porta dos fundos daquela casa gigante.

Autorização Para Amar | Kai Havertz [Finalizada]Onde histórias criam vida. Descubra agora