Almas

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Oiê

E assim termina nossa viagem ao Rio grande, amores.

Eu e RobertaMaciel1 agradecemos a cada vivente que por aqui esteve.

Hoje é quinta, piazada, mas eu só posso dizer uma coisa: sextou! Hahahhah

Bora tomar um mate, que a coisa vai esquentar. 🔞

*****

Kelvin estava a ponto de explodir. Queria dar para aquele gaúcho até virar do avesso, mas a verdade é que o toque daquele homem o surpreendeu uma vez mais.

Não era fraco. De forma alguma. Tinha a brutalidade que gostava, mas ao mesmo tempo era... Aveludado.

Suas botas foram as primeiras a tomar um rumo desconhecido, para logo depois todas as outras peças de sua vestimenta seguirem pelo mesmo caminho.

Quando sentiu a pele quente contra a sua, trajava apenas a cueca azul e o lenço preto no pescoço alvo.

Sorriu internamente com a curiosidade que aquilo lhe trouxe. Seria um fetiche?

Não importava. A única coisa que importava era o homem que agora tomava sua boca com a sede de uma tropa em guerra. O corpo de Ramiro o cobria por inteiro, podendo soas até ameaçador se quisesse, no entanto havia apenas sedução e luxúria naquele espaço.

Agarrou os cachinhos com força, quando sentiu a boca quente fazer a área da clavícula queimar.

Estava marcado, certamente.

Ergueu as pernas e envolveu a cintura de Ramiro, obrigando os membros a ter contato com o vai e vem das cinturas já sem controle.

Gemeu alto, de olhos apertados e a cabeça jogada para trás.

O gaiteiro havia encontrado algo mais lindo que o som da sanfona, assim como visto um encaixe melhor para suas mãos do que nos teclados do fole.

Os gemidos do loiro eram tão belos que pareciam um canto de Iara, o levando pro fundo do rio, e realmente Ramiro queria se afogar.

Se afogar naquela pele cheirosa, marcar aquele pedaço branquinho e macio da sua clavícula, estava sendo cuidadoso com o guri, mas não deixava de ter aquela brutalidade gostosa de macho dominante.

Queria comer aquele loirinho até Bah e Tchê virarem um coro de gemidos impossíveis de traduzir.

Mas acabou olhando demais em seus olhos, e apesar do tesão queimar o seu pau com vontade de meter sem dó, quis primeiro o provar inteiro.

Não foi capaz de tirar o lenço, a tradição dizia: peão enlaçado fica junto até o amanhecer.

Ainda era madrugada, não soltaria aquele gaúcho de apartamento por nada no mundo. Talvez nem mesmo na alvorada.

Desceu sua boca com beijos pelo peito, costela e abdômen, usando da barba para arrepiar a pele e ouvir o professor suplicar por mais, rebolando a bunda no colchão, ele realmente sabia dançar, aquele rebolado não era todo mundo que tinha.

Abaixou a cueca azul e sua boca salivou no mesmo tanto que via o pré gozo abundante escorrendo pela extensão, colhendo com a língua e sentindo seus cachinhos serem puxados com força, indicando a intensidade do prazer do mais baixo.

Queria ver até onde ele aguentava.

O abocanhou com fome, com desespero, com vontade. Chupou como nem todo homem vai ser chupado na vida, chupou com cara de canalha, sabia que a malícia do loiro seria afetada, o gaiteiro também era vagabundo e sabia jogar bem quando queria foder.

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⏰ Última atualização: Feb 29 ⏰

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