Opa!
Bom dia, meus babys
Ca estamos, eu e RobertaMaciel1, pra entregar mais um pouco de loucuras da nossa cabeça.
Apreciem sem moderação.
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- Se tu sabe então o que isso significa, tu sabe também o que um par faz depois de dançar uma milonga assim? - Foi involuntário, mas esfregou sua ereção que já dava sinais pela proximidade do outro corpo, sentindo o loiro gemer baixinho e molhar os lábios.
Agora, seu olhar não era de desafio, tão pouco de ofensa diante daquela ação de o sentir duro em sua barriga, era um olhar de... Fome.
- Sei - Sussurrou hipnotizado, encostando Ramiro na parede e voltando a aproximar os corpos. - E quero.
Kelvin tinha os olhos fixos nos lábios fartos de Ramiro. Só queria sentir o gosto daquela boca, a língua passeando pela sua, quiçá pelo seu corpo.
Arrepiou-se com o pensamento e também com o toque da barba farta do outro muito próximo do seu pescoço.
Quando ele havia saído de seu foco? Não saberia dizer.
- Bem capaz que eu recusei um CTG inteiro, esperei o show terminar, ca... - perdeu a fala rapidamente quando as mãos firmes passearam por sua cintura - caminhei até aqui e apertei seu lenço apenas por uma milonga, Ramiro. - Havia tanto desejo em suas palavras que mal se reconhecia.
Não. Kelvin não era nem um santo. Como o próprio Ramiro tinha julgado, havia a malícia da capital em si.
Porém, aquilo era muito mais intenso do que esperava. Queria Ramiro desde o momento em que pôs os olhos naquele dedilhar experiente sobre o teclado da gaita, as mãos grandes, os dedos longos... Sua mente foi longe e Kelvin só soube dizer não a quem quer que fosse a partir dali.
Menos Ramiro.
Kelvin o queria.
E queria agora.
- Não é pela milonga que tu veio aqui? - Suas mãos corriam quentes pela camisa de seda, desejando puxar ela de dentro da guaiaca e sentir a pele do loiro.
Sabia que o que estava sentindo também era compartilhado pelo professor de dança, porque sentia em sua coxa a excitação, assim como via em seu rosto aquele olhar de malícia.
Se sentiu uma presa sendo atraída para o abate.
E ele queria demais ser abatido por esse guri de apartamento, queria saber se tinha aquela pegada de gaúcho vagabundo, que apaixona um iludido ou iludida na primeira dança.
Mas já tinham dançado e agora queria mais.
- Não foi pela milonga, não - Kelvin soprou com a boca em seu ouvido, o fazendo arrepiar e apertar forte a cinturinha que se moldava à sua.
Subindo as mãos pelo peito de Kelvin, voltando à ligação forte que tinham pelo olhar nos olhos, Ramiro segurou o lenço do guri.
Não era uma prenda em suas mãos para beijar-lhe a mão e tirar o chapéu antes do primeiro beijo. Era outro peão ali, um homem, e sem pensar muito, guiado pelo tesão que a dança o fez sentir com aquele guri colado em si, puxou o lenço dele.
- Então me mostra direitinho o que esse guri de apartamento veio fazer aqui atrás do CTG comigo!
Nem que Kelvin quisesse agora seria capaz de impedir qualquer coisa.
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Baile Na Serra (Kelmiro)
FanficRamiro embalado pelo som de sua gaita, explodia em alegria de estar em sua cidade, que há muito havia deixado para correr atrás de sua paixão: a música. Naquela noite finalmente teriam descanso, depois de um tour por todo o Rio Grande amado. Ao long...