"not because i own you, but 'cause i really know you" (fluff)

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notas - esse é um imagine que eu escrevi um tempinho atrás e publiquei em outra conta minha, e, mesmo que já tenha sido apagado, se alguém o reconhecer, fique tranquilo que é meu mesmo; aproveitem!

O vento batia cada vez mais forte contra a janela do quarto em que me encontrava, e eu podia sentir o frio de dezembro emminha pele como pequenas agulhas me perfurando, com a sensação térmica tão baixa que, mesmo com um dos mais caros aquecedores, o ar gélido ainda se fazia presente.

Depois de um dia divertido, porém cansativo, de natal, tudo que eu desejava no momento era deitar-me abraçada com minha querida namorada, Billie. Esse era nosso primeiro natal passado como um casal junto de sua família, e eu não poderia estar mais grata pelo carinho oferecido de sua família a mim.

Minha linha de pensamentos é cortada quando escuto a porta do banheiro do quarto de Billie se abrindo, e ela saindo de lá vestida com uma blusa velha azul, e calças de pijamas com estampas de coelhos. Eu dou uma pequena risada com sua escolha de vestimenta.

"Eu te acho uma diva fashion, Bills" eu digo e ela ri, fazendo uma pose rápida e logo vindo em minha direção e sentando-se ao meu lado em sua cama.

"Sabe, eu ainda tenho um presente para você" ela fala e eu o vejo pegar uma caixinha rosada de baixo de seu travesseiro.

"Mas Billie, você já-" ela me corta colocando seu dedo indicador esquerdo em meus lábios com um sorriso doce, enquanto me entrega a caixinha.

"Abra" a garota diz, parecendo entusiasmada com minha reação, mas ao mesmo tempo nervosa com o que eu iria achar de seu presente.

Eu lentamente abro a caixa e vejo um colar em prata, com pingente de coração gravado com a letra B no centro, e assim que retiro o frágil colar da caixinha, vejo uma pequena carta com a caligrafia de Billie que dizia:

'not because I own you, but 'cause I really know you'

"Puta merda" eu sussurro, já sentindo o mar  de emoções que me atingia, todas positivas. Eu acho que eu simplesmente não sabia que esta mulher sentada em minha frente poderia fazer com que eu me apaixone ainda mais por ela.

"Você gostou?" ela pergunta olhando para mim, brincando com seus dedos em seu colo, um sinal que eu já tinha aprendido antes que significava que ela estava nervosa.

Ao invés de lhe dar alguma resposta verbal, eu deixo a caixinha, o colar e a pequena carta de lado enquanto junto nossos lábios, minhas mãos voando para seu rosto enquanto as suas vão direto a minha cintura.

Ela se separa de mim por um instante quando o ar se faz necessário, olha diretamente em meus olhos e diz

"Feliz natal, amor da minha vida"

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