Harry Potter entre Luz e Trevas

Cap. 2

Após a fatídica noite de Halloween de 1981, o Mundo Bruxo estava em êxtase. A notícia da derrota de Voldemort, o Lord das Trevas, por nada menos que uma criança, Charles James Potter, se espalhou rapidamente. Para muitos bruxos, pouco importava como aquilo tinha acontecido; o que importava era que o Maior Lord das Trevas estava morto. Alguns mais céticos, no entanto, questionavam como um bebê de pouco mais de seis meses poderia ter derrotado o mais poderoso Bruxo das Trevas de todos os tempos. A verdade era que ninguém sabia ao certo. Com a falta de respostas, a única opção era celebrar.

Por toda a Grã-Bretanha, bruxos saíam à luz do dia, sem se preocupar com suas vestes ou varinhas. Cantorias e brindes preenchiam os bares e as ruas. Até mesmo estrelas cadentes durante o dia eram avistadas, como se o universo também celebrasse a queda de Voldemort.

No entanto, enquanto o resto do mundo bruxo festejava, os Potter estavam de luto. Remus Lupin estava morto, e Lilian e James Potter estavam mais protetores do que nunca com seus gêmeos. O futuro parecia incerto, e a sombra da guerra ainda pairava sobre suas cabeças.

James Potter sabia que era hora de retornar à Mansão Potter. Durante a guerra, ele havia comprado uma pequena casa em Godric’s Hollow e utilizado o Feitiço Fidelius para escondê-la. A residência menor era desconhecida por todos, o que facilitava a aplicação do feitiço.

A Mansão Potter era uma imponente construção de pedra, com jardins bem cuidados e uma grande área de terreno ao redor. Sua fachada exibia características arquitetônicas antigas, com janelas altas e estreitas, adornadas com grades de ferro forjado. O interior era igualmente grandioso, com salões espaçosos, móveis elegantes e tapeçarias luxuosas decorando as paredes.

No entanto, apesar de toda a sua grandiosidade, a Mansão Potter parecia agora mais sombria e silenciosa do que nunca. O eco dos passos de James ecoava pelos corredores vazios, enquanto ele se dirigia ao encontro de sua família.

Após a mudança para a Mansão Potter, o tempo parecia passar rapidamente. James, Lily e Sirius dedicaram-se ao máximo para restaurar a antiga grandiosidade da residência. Com trabalho árduo e determinação, em poucos meses, a mansão havia retornado à sua beleza original.

Os jardins foram meticulosamente cuidados, as flores desabrochando em cores vivas, os gramados verdejantes e bem aparados. Os salões espaçosos foram decorados com móveis elegantes, tapeçarias finamente tecidas adornando as paredes. A lareira na sala principal crepitava calorosamente, iluminando a sala com uma luz acolhedora e reconfortante.

Apesar da alegria pela restauração da mansão, um sentimento de tristeza ainda pairava sobre os Potter e Sirius. A perda de Remus Lupin era um fardo pesado em seus corações, e a preocupação com a segurança dos gêmeos era constante. No entanto, eles estavam determinados a criar um lar seguro e acolhedor para a família, onde pudessem se fortalecer e se preparar para o futuro incerto que os aguardava.

Após a mudança para a Mansão Potter, a família se isolou do mundo, dedicando-se à proteção dos filhos, principalmente de Charles, conhecido como o Garoto-Que-Sobreviveu. Sirius Black, embora morasse na Mansão Black, passava a maior parte do tempo com os Potter. Albus Dumbledore também fazia visitas regulares para garantir o bem-estar da família.

Com o passar do tempo, os gêmeos se integraram à rotina da família. Charles James Potter, cheio de energia, era divertido, aventureiro, animado e brincalhão. Harrison Sirius Potter, por outro lado, desde cedo era reservado e quieto, raramente chorando.

Apesar das diferenças, os dois compartilhavam o amor incondicional de sua família. James e Lily Potter estavam determinados a proteger seus filhos a todo custo, especialmente Charles, cuja fama como o Garoto-Que-Sobreviveu trouxe atenção indesejada.