Harry Potter entre Luz e Trevas

Cap. 3

Harrison Potter estava dormindo tranquilamente, depois do incidente na Escola trouxa, seus pais, mesmo a contragosto, decidiram por ensina-lo em casa, enquanto seu irmão, Charles, continuava a frequentar a Escola. Ambos agora com dez anos, animados com a chegado dos onze anos, quando iriam para Hogwarts.

O silêncio da noite era interrompido apenas pelos suaves ruídos da Mansão Potter. Harrison dormia profundamente, seu rosto tranquilo escondendo o tumulto que se desenrolava em seu interior.

De repente, seu corpo começou a se contorcer violentamente na cama, como se estivesse lutando contra alguma força invisível. Gotas de suor brotaram em sua testa, e um grito agudo de dor rasgou o ar.

O grito ecoou pelos corredores, alertando seus pais, James e Lilian, que correram apressados para o quarto do filho. Ao entrarem, depararam-se com uma cena angustiante. Harrison estava deitado na cama, seu corpo arqueando-se em agonia. Seus olhos estavam fechados com força, mas por trás das pálpebras, uma luz azulada brilhava intensamente.

“Lilian, o que está acontecendo com ele?”, perguntou James, sua voz carregada de preocupação.

Lilian, com os olhos cheios de lágrimas, aproximou-se da cama, tentando alcançar o filho. Antes que pudesse tocá-lo, no entanto, uma barreira invisível a barrou, enquanto uma energia vermelha a empurrou para trás com força, fazendo-a bater nas paredes do quarto.

“Harrison, meu filho, o que está acontecendo?”, choramingou Lilian, desesperada para ajudar.

James, vendo a agonia de seu filho, pegou sua varinha, pronto para usar qualquer feitiço que pudesse aliviar sua dor. Antes que pudesse fazer qualquer coisa, no entanto, uma energia vermelha surgiu ao redor de Harrison, repelindo-o com força.

“Lilian, chame Dumbledore! Precisamos de ajuda!”, gritou James, sua voz ecoando de desespero.

Desamparados, James e Lilian assistiram, impotentes, enquanto seu filho sofria, sem poder fazer nada para ajudar.

A agonia de Harrison continuava, seus gritos ecoando pela mansão enquanto Lilian, desesperada, correu para a lareira para chamar ajuda. James permanecia ao lado da cama do filho, seu rosto contorcido em angústia, impotente diante da situação.

Em questão de segundos, a lareira crepitou e Dumbledore apareceu, vestindo um pijama listrado e um gorro. Ele estava acompanhado pela mãe de Harrison, que parecia estar em choque ao ver o estado do filho.

“James, Lilian, afastem-se um pouco, por favor”, pediu Dumbledore, com sua voz calma e autoritária. Ele tentou se aproximar de Harrison, mas a energia vermelha que o repelira antes agora o empurrava com mais força, impedindo-o de chegar perto.

Com um movimento de varinha rápido e preciso, Dumbledore conjurou um feitiço de contenção para manter Harrison flutuando no ar, evitando que ele se machucasse enquanto sofria. Os gritos do garoto continuavam sem parar, preenchendo o quarto com uma atmosfera de desespero e aflição.

Dumbledore olhou para Lilian e James com seriedade. “Precisamos descobrir o que está acontecendo com ele. Há algo que vocês não nos contaram?”

O quarto estava tenso, o brilho azulado nos olhos de Harrison contrastando com a aura vermelha que o envolvia, criando uma cena surreal e assustadora para todos ali presentes.

James e Lilian negaram veementemente que estavam escondendo algo, e era a mais pura verdade. Eles sempre foram transparentes com o Diretor Dumbledore, especialmente quando se tratava da segurança e do bem-estar de seus filhos.

Foi então que algo extraordinário aconteceu. Um brilho intenso, metade azul e metade vermelho, surgiu ao redor de Harrison, interrompendo seus gritos. Seus cabelos, sobrancelhas e cílios começaram a mudar de cor, adquirindo um tom branco que contrastava fortemente com sua pele pálida.