Cobardia

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Nas noites quietas, o coração suspira,Oiço a voz tapada pela timidez,Voz que não aparece durante o dia,Voz que agora me inspira

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Nas noites quietas, o coração suspira,
Oiço a voz tapada pela timidez,
Voz que não aparece durante o dia,
Voz que agora me inspira.

Como eu queria declarar o meu amor,
Amor ardente durante a noite fria,
Ventos gelados solidificam a dor,
Que durante o dia derrete em cobardia.

Bate-me o peito e ecoa um lamento,
Enquanto a coragem voa com o vento,
E cada vez mais, menos tento.

Triste sina de quem não se permite amar,
Por receio, por não se arriscar,
Amada, se soubesses do meu tormento,
Talvez compreendesses o meu sentimento.



~Henrique Oliveira

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