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No outro dia, acordei apenas pela luz da janela. Me levantei e fui tomar um café da manhã, mas não era o café que minha mãe fazia todo sábado de manhã para mim, era apenas feito por mim, e isso não tinha graça

Olhei para os lados entediado, sem nada para fazer. Então fui lá fora, e meus olhos se encheram de lágrimas ao ver aquela tão borboleta de Morpho que minha mãe adorava pousar em cima de um pé da plantações de morangos

— Mamãe... Tudo me lembra você... — me sento na grama e fico encarando a borboleta, então ao levar a minha mão em direção à ela, ela pousou suavemente em meu dedo indicador — mamãe? É você? — eu deixei uma pequena lágrima cair enquanto admirava a borboleta, antes dela voar para o alto

Então voltei para dentro de casa, yoongi não tinha vino me visitar hoje, talvez estivesse ocupado. Quando seu umas quatro da tarde, ouvi alguém dar três batidinhas na porta. Corri achando que era yoongi ou os pais dele, mas quando abri a porta, ali estava um senhor bem mais velho que eu, com um termo prego e chique, luvas brancas mas mãos, e bem atrás dele uma Ferrari vermelha

— Senhor Park Jimin? — o senhor chique me perguntou com sua cara tranquila, sua presença emanava classe

— A-acho que sim. É sim — eu abri a porta para ele — entre — ele olhou para minha casa com um biquinho surpreso, mas não tinha nada de arrogante, ele sentou no sofá e começou a dizer

— Meu nome é Choi jisung, prazer — ele estendeu a mão e eu logo a apertei

— É um prazer senhor Choi — me
Curvei levemente

— Soube que sua mãe acabou de falecer, ela tinha me pedido para lhe contar o que eu tenho para dizer apenas quando esse hora chegasse...

— Então ela sabia...

— Sim, senhor Park, mas o que importa agora é o fato de que o senhor tem uma grande herança na cidade de um tio que faleceu, e como não tinha filhos, fez questão de que essa herança fosse para o senhor

— Uma herança? Que tipo de herança? — cocei a cabeça

— Por exemplo, aquele carro que está lá fora é seu — ele apontou para a Ferrari vermelha e eu abri a boca em choque

— Não não, o senhor deve estar enganado — o senhor negou com a cabeça e falou

— O carro, uma mansão, todos os bens materiais de seu tio e 100 milhões de dólares

Eu fico com a boca aberta por uns cinco segundos, totalmente sem palavra, e claramente não acreditando no que acabei de ouvir daquele senhor

— E... Aonde estão todas essas coisas? — o senhor me entrega o Testamento do meu tio, onde comfirmava que eu herdaria todos os bens dele, e que eu devia ir para a cidade, morar na casa que eu havia herdado

— Na cidade, e o você vira comigo, você terá que ir morar na casa de seu falecido tio para receber todas as heranças

Eu pensei que devia fazer isso, esse dinheiro resolveria sua minha vida para sempre, afinal eu não tenho nenhum trabalho e nem sei como arranjar um. Porém eu não sei se estou pronto para ir para a cidade, onde eu nunca pisei e nem sei como é, deixar minha vida no campo e todas as memórias da minha mãe...

— Mas, eu tenho minhas coisas aqui, e amo minha casa, minha plantação, não quero deixar este lugar...

— Com o dinheiro da sua herança, você poderá vir visitar sua casa sempre que quiser, inclusive continuar com o negócio de sua mãe, mas você deve juntar suas coisas agora e eu o Levarei até sua nova casa

— M-mas já?! Eu nem me preparei... —ele apenas olhou para o relógio em seu pulso, então eu fui direto para meu quarto e comecei a dobrar minhas roupas e colocar em malas, eu nem sei porquê de eu ter tantas malas, nunca nem viajei, mas coloquei tudo o que podia dentro delas, tudo que era mais importante. Fui até o quarto de Kookie e o coloquei dentro da caixinha de transporte. Fui levando tudo para sala, o senhor até se assustou com a quantidade de coisas que eu levei

O Menino Do Campo - JikookOnde histórias criam vida. Descubra agora