único

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No meio das pessoas, Cellbit era um homem adulto, típico metaleiro de cabelo comprido, jaqueta de couro, calça destroyed e coturnos pretos, aquele que da medo nas crianças. Quem não o conhecia, acreditava que ninguém conseguia domar aquele gatinho mal.

Mas, dentro de 4 paredes, a história era outra. Roier era seu marido a 4 anos, e sabia muito bem como amansar seu gatinho selvagem.

Era noite de sábado, e ambos estavam em uma festa, eles já haviam bebido bastante, e estavam um pouco alterados. Roier puxa Cellbit pela mão, indo em direção a pista de dança.

Cellbit colocava as duas mãos nos quadris de Roier, o puxando para perto. Enquanto isso, Roier encostava sua bunda na pélvis de seu marido, mexendo o corpo no ritmo da música.

- Não faz isso, guapito. Tá brincando com fogo.

- Eu tô, é? Tem certeza que eu to?

Cellbit morde o interior de sua bochecha, segura mais forte em seu quadril e desce beijos por todo seu pescoço, ouvindo risadinhas e suspiros vindos de seu marido.

Eles ficam cerca de 30 minutos na pista de dança, dando amassos e se provocando. Até que Cellbit chama Roier para irem embora, chamando um uber até a portaria do prédio em que ambos moravam.

Subiram as escadas do prédio, tentando não fazer barulho, além de tudo eram 4h da manhã.

Logo após a porta do apartamento ser fechada, Cellbit é prensado contra ela, sentindo as mãos de Roier entrando em sua blusa, passeando por seu abdômen e cintura.

Quando Cellbit faz menção de tocar Roier, Roier para os beijos e os toques em seu abdômen, se afastando minimamente.

- Sem me tocar, gatinho.

- O que? Não, guapito, por favor. Isso é tortura.

- Eu sei que é tortura. - aproxima o rosto de sua orelha, sussurrando - É por isso que você não vai me tocar hoje.

Roier volta a beijar seu pescoço, mas dessa vez, coloca as duas mãos do loiro para trás, segurando as duas com uma mão, e passeando em seu abdômen com a outra.

Com uma das mãos dentro de sua blusa, Roier agarra a cintura de Cellbit, o puxando para mais perto, ouvindo o loiro gemer e arquear as costas quando cravou seus dentes em seu pescoço.

Roier puxa Cellbit pela casa, entrando no quarto do casal. Antes de conseguir fechar a porta, Cellbit é brutalmente jogado na cama, vendo Roier acender os leds do quarto, colocando a cor em vermelho e apagando as luzes do cômodo.

Lentamente se deitando na cama, Roier engatinha sobre o corpo de seu marido na cama, selando seus lábios em um beijo lento.

- Guapito... me deixa te tocar, por favor.

- Eu deixo. Mas só hoje, eu tô carente.

Quase como em um ato de desespero - talvez fosse - Cellbit sobe as mãos até a cintura de Roier, o puxando para mais um beijo lento, apertando enquanto as mãos do moreno apertam seus ombros.

Roier levanta da cama, puxando uma caixa de baixo da cama. Tirando de dentro uma espécie de pulseira com cordas, e uma venda preta.

Voltando pra cama, se sentando sobre Cellbit e voltando a selar seus lábios, tirando sua jaqueta e blusa, jogando ambas em algum canto do quarto.

- Deita. - Roier fala com uma voz autoritária, fazendo Cellbit automaticamente se deitar na cama. - Eu vou te amarrar, te vendar, e você não vai dar um pio. Me entendeu? A única coisa que vai sair da sua boca são gemidos.

eu quem mando, gatinho (guapoduo)Onde histórias criam vida. Descubra agora