Meu pesadelo mais sombrio - Tom Kaulitz

O que vamos fazer agora?

CAPÍTULO 25

Senti ele passando suas mãos pelo meu corpo enquanto beijava meu pescoço, logo em seguida segurando minha cintura com força. Tom logo levantou sua cabeça, se aproximando do meu rosto e olhando em meus olhos com um sorriso de lado, enquanto começava a apertar meu pescoço com força. Ele parecia estar querendo alguma coisa, eu estava ficando com medo e um pouco sem ar.

Tom rapidamente me pegou em seus braços e me colocou em cima da pia do banheiro, me fazendo soltar um leve suspiro. Ele estava com um sorriso malicioso, quando se aproximou lentamente, se posicionando entre minhas pernas.

Eu pude sentir seu membro que já estava duro por dentro de sua calça larga, senti um mix de sentimentos naquele momento. Eu sempre sentia medo dele, mas eu estava sentindo algo a mais ali, era como se eu o desejasse, deixando minha razão de lado.

Ele estava mordendo seus lábios, olhando fixamente para minha boca. Tom começou a se aproximar lentamente do meu rosto e eu fechei meus olhos. De repente, antes que nossos lábios pudessem se encontrar, eu escutei seu celular vibrando em seu bolso.

"Merda!" Tom disse, me pegando e me colocando novamente no chão, saindo da suíte rapidamente para atender a ligação.

"Seja lá oque você for falar é melhor ser importante porra!" Escutei Tom falando no celular, me movi lentamente em direção a porta da suíte e entrei no quarto. Tom estava de costas, acendendo um cigarro.

Tom estava parado, fumando seu cigarro enquanto escutava a ligação, eu não conseguia ouvir o que estavam falando para ele e não sabia quem era. De repente me assustei quando Tom jogou seu celular no chão com toda força, o quebrando totalmente.

"DESGRAÇADOS! EU VOU MATAR UM POR UM." Escutei Tom gritando, em seguida começando a quebrar algumas coisas que haviam no quarto. Ele estava muito alterado, eu fiquei com medo de falar qualquer coisa. A raiva dele me assustava muito, mas eu precisava tentar acalma-lo de algum jeito.

"TOM! para com isso por favor!" Eu consegui dizer com uma voz trêmula. De repente ele parou de quebrar as coisas e me olhou com um olhar mortal, se aproximando lentamente de mim.

Eu o olhei com um olhar de medo e dei alguns passos para trás, com medo de que ele descontasse aquela raiva em mim. Tom estava apertando seus punhos com raiva enquanto se aproximava, alguma coisa muito grave parecia ter acontecido.

"Vai vestir sua roupa logo Katy, vou estar te esperando na cozinha." Tom disse com um olhar frio, tentando controlar sua raiva. Fiquei me perguntando se havia acontecido alguma coisa no cassino, o lugar que ele iria me levar nessa noite. Tom saiu rapidamente do quarto, batendo a porta com toda força.

-
𝐏𝐨𝐯 𝐝𝐞 𝐓𝐨𝐦

Eu estava prestes a tê-la novamente, quando senti a porra do meu celular vibrando em meu bolso. Coloquei Katy no chão e saí rapidamente da suíte, atendendo a ligação.

Era Georg, ele estava me avisando que alguns homens tinham invadido o cassino e atirado nos seguranças, dizendo estarem procurando por mim e Bill. Provavelmente eles eram parentes daqueles dois caras que eu e Bill tínhamos matado naquela aposta aquela noite.

Fiquei furioso, joguei meu celular no chão e comecei a quebrar coisas pelo quarto. De repente ouvi a voz de Katy, me pedindo pra parar com aquilo. Eu estava com muita raiva, a ponto de bater nela naquele momento. Mas Katy não tinha culpa, eu não queria bater nela agora, controlei minha raiva e me aproximei dela, mandando ela vestir sua roupa e em seguida saí do quarto.

Fui a procura de Bill, eu estava com muita raiva, precisava de algo para me acalmar um pouco. Desci as escadas e fui até a cozinha, pegando uma garrafa de Whisky e enchendo um copo. Pude ouvir alguns passos atrás de mim e me virei, vendo Bill que estava com seu celular na mão, com um olhar de raiva.

"O que vamos fazer agora caralho?" Bill perguntou, arqueando uma de suas sobrancelhas.

"Chame os outros homens, essa noite vai ser insana." Eu respondi, dando um único gole em minha bebida e esvaziando o copo.
-

Terminei de vestir um dos vestidos que estavam ali guardados, era um vestido preto curto, com uma manga longa. Comecei a sentir um mal pressentimento, como se algo ruim fosse acontecer naquela noite. Naquela altura eu já tinha passado por muitas coisas, eu já estava esgotada.

Fui em direção a porta do quarto e saí, comecei a descer lentamente as escadas e pude ouvir Tom conversando com Bill. Cheguei na cozinha e Tom olhou pra mim imediatamente quando percebeu a minha presença, comecei a sentir um clima pesado ali naquele momento.

Bill rapidamente foi até a sala, voltando para a cozinha com Vick que estava com um olhar distante. Bill estava segurando firme no braço dela e ela parecia traumatizada, provavelmente com o que tinha acontecido mais cedo. Eu estava preocupada com Vick, mas antes que eu pudesse me aproximar para falar com ela, senti Tom agarrando meu pulso com força, me levando para fora da casa com pressa.

Os dois estavam com muita pressa, tudo isso estava muito estranho. Pude ver Bill colocando Vick no banco da frente de seu carro, dando a volta e entrando logo em seguida, já ligando o veículo.

Tom me puxou com força até o carro dele, abriu a porta da frente e eu me sentei no banco assustada. Ele bateu a porta com força e deu a volta no carro, entrando no veículo e o ligando rápido.

Tom pisou fundo e eu senti um frio na barriga, ele estava dirigindo muito rápido e seu olhar não estava nada bom. Eu estava com medo, os dois estavam muito estranhos e eu queria saber o que estava acontecendo.

"O que está acontecendo Tom?" Eu perguntei com uma voz trêmula e baixa, olhando para ele que estava concentrado na estrada.

Tom havia me ignorado, ele não respondeu e não olhou em meus olhos. Ele estava olhando a estrada com um olhar de raiva e apertava o volante do veículo com força, o carro estava cada vez mais rápido. Olhei pelo retrovisor e vi o carro de Bill logo atrás, juntamente com outros dois carros.

Comecei a pensar de quem era aqueles outros dois carros, quando me lembrei daquela noite em que fui sequestrada. Aqueles carros eram muito parecidos com os que acompanhavam Tom naquela noite, aqueles dois homens que ficaram para limpar a bagunça. Comecei a ficar com muito medo, isso não estava nada bom.