Prólogo - "Amigos"

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Tudo começou com uma linda manhã de segunda-feira, na famosa São Paulo, a maior metrópole do Brasil. Para a maioria de seus habitantes seria mais um dia qualquer, repleto de desafios. Pessoas caminhavam pelo grande centro da cidade, seguindo diversas direções(Para o trabalho, para a escola, para um compromisso, para um encontro, etc), e diversos veículos, percorriam as avenidas da grande São Paulo, um verdadeiro trânsito de carros, percorrendo diferentes destinos.
E lá estava, uma dupla de amigos, acordando tarde nesse começo de semana, ambos atrasados para irem ao seus trabalhos, Guilherme, que seria o mais velho e o mais musculoso da dupla era o que tinha o maior controle de seus horários, diferente do mais novo que tinha dificuldades para lidar com o tempo, sendo sempre o que mais perdia hora, e nesse dia ambos dormiram mais do que podiam, talvez fosse pelo motivo de não estarem acostumados a uma noite bem agitada, já que ambos não eram muito de socializar com pessoas, então os dois decidiram fazer a sua própria "saideira", focaram em ir para um barzinho e beber diferentes tipos de bebidas, e viraram a noite relembrando a infância e o período de escola que passaram juntos, uma época cheia de altos e baixos para os dois.
Guilherme abria seus olhos, o sol já estava bem intenso, fazendo o quarto dele se encher de luz mesmo tendo um cortina bem escura, infelizmente sua janela ficava de frente ao nascer do sol, que o atrapalhava em dias que podia levantar mais tarde, porem nesse dia o ajudou a despertar, seus olhos percorriam o quarto e então partiram em direção ao seu celular que estava na cabeceira da cama, com a mão direita ele agarrou o celular e o aproximou do seu rosto, e com o polegar da mão pressionou o botão da lateral do celular, a tela então se acendeu e lá estava, várias notificações do despertador programado para às 6:30, todos ignorados, ao ver as notificações seus olhos subiam para o relógio acima das notificações, e desesperadamente saltava da cama, estava definitivamente atrasado, e corria para o banheiro abrindo a porta do quarto e consecutivamente do banheiro que ficava no meio do corredor que localizava os dois quartos, dele e do seu amigo, entrando ele fazia suas necessidades e logo começava a se arrumar, pegava sua escova de dentes e começava a escovar rapidamente, em um minuto ele já teria escovado, após suas mãos eram enfiadas debaixo da torneira aberta, e logo acumulava uma boa quantidade de água e era levada até seu rosto abaixado e nele era jogado sobre sua face afim de eliminar qualquer remelas em torno de seus olhos ou qualquer sujeira da noite anterior, sua visão era seguida ao espelho a sua frente, seu rosto como sempre estava limpo de qualquer barba, era uma coisa que ele não gostava muito de ter, nem qualquer monocelha ou uma sobrancelha muito grossa, na verdade tudo que entrava em desarmonia em seu corpo ele já queixava e buscava ao máximo harmonizar essa imperfeição, mas naquela manhã seus olhos estava em uma cor diferente, seus castanhos escuros, estava na cor azul, e não era um azul comum, era um azul marinho brilhante, era lindo, mas ao mesmo tempo assustador, rapidamente ele levava suas mãos para debaixo da torneira e logo tornava a jogar água em seus olhos e na primeira eles retornavam a cor normal, e surpreso ele aproximou seu rosto do espelho e levou sua mão direita até um dos olhos tocando a pálpebra, buscando abrir e encontrar resquícios daquela cor, mas nada foi achado, então ele lembrava do porre da noite passada e dizia.
- Provavelmente, deve ser o chopp de ontem... não estou acostumado com essas coisas...
logo o sentimento de atraso batia em sua consciência, e então ele saía depressa do banheiro, lembrando do amigo que ainda estava dormindo, abrindo a porta do mesmo e se dirigia até a cama que ele estaria deitado, e então o tocava pelo ombro a fim de acordá lo, falando bruscamente.

- Alan, acorda! Estamos muito atrasados!!!

O amigo abria os olhos bruscamente se assustando com a cena presente, e logo respondia ao seu colega...

- EII Guilherme! Calma! Acho que não estamos tão atrasados assim não... não ah porque se desesperar!.

Alan então pegou o celular que estava em cima da sua cama, ao seu lado, provavelmente ele havia dormido com o celular na mão, já que teria comentado com seu amigo que demorava muito para dormir depois que consumia bebida alcoólica. A tela acendeu e logo apontou seu horário, 7:10, Alan arregalou seus olhos, dizendo ao se levantar.

O Bailarino AzulOnde histórias criam vida. Descubra agora