- Ei Guilherme! Precisa de uma Carona?
Um ar de esperança surgiu a poucos metros de distância dele, um alívio tremendo caia como água sob seu corpo, levando embora todo o peso da preocupação da situação que estava. Um carro vermelho, não muito grande, tinha um tamanho médio, era um modelo bem comum de se ver por aquela região, dentro dele se encontrava uma linda mulher, sua pele tinha uma suavidade tão doce combinado com sua cor negra proporcionava um contraste tão rico que encantava os olhos de quem a visse pela primeira vez, seu lindos cachos muito bem cuidados reforçando suas origens afro-descentes traçaram a característica da sua beleza, seu rosto fino era equilibrado por uma boa alimentação dando a ela um belo par de bochechas, a proporção era ainda mais equilibrado pelo seu nariz levemente menor suas abas seriam igualmente largas, seus lindos lábios carnudos adoravam um belo batom vermelho bem vivo, e seus olhos? nossa era sua marca registrada tinha uma olhar tão forte, não dava para saber se era sua sobrancelha muito bem cuidada ou a cor de sua pupila, era um castanho muito escuro, era quase um preto, ah e como ela adorava se maquiar, sabia muito bem realçar toda sua característica natural, sem esconder nenhuma parte, mas naquele momento você não via nenhum traço de maquiagem e batom em sua pele, poderia ser pelo horário, mas na verdade ela não costumava usar durante o trabalho, só em alguns eventos que tinha na sua empresa, mas seria muito pouco, apenas para manter o natural buscando esconder marcas de cansaço do dia a dia, já que ela levava bem a sério seu trabalho, tanto que a mesma trajava seu uniforme, era um combinação de vários tons de cinza, típico uniforme de uma policial civil brasileira.
A Linda mulher logo retornava a falar fazendo Guilherme sair do transe que se encontrava, de fato ele estava impressionado com sua beleza.- Guilherme? Está tudo bem? perguntei se precisava de uma carona, vi você acenando para aqueles dois táxis.
Ele sorri timidamente, nem tinha se dado conta da sua reação, mas logo respondia rapidamente já se justificando.
- Desculpe Marina!!!, meu dia hoje foi um caos total, acho que você é a primeira coisa que conspirou a favor de mim hoje, MAS enfim! aceito sua carona sim! se não for incomodar é claro... pode me deixar onde for mais fácil para você.
Ele terminava sorrindo timidamente enquanto coçava com a mão direita atrás da sua cabeça, sua bochecha ficava levemente vermelha, era bem nítida pela cor da sua pele branca. Ela via a reação dele e sorria já destravando a porta do seu carro para ele entrar, enquanto dizia.
- Entra ai que deixo você na porta da sua casa.
Falava ela bem seriamente fazendo ele ficar ainda mais avermelhado. Eles tinham uma amizade de um ano, mesmo sendo bem recente eram bem próximos.
Ele guardava o celular em seu bolso e entraria no carro já colocando a maleta em seu colo e logo puxava o cinto. Sabendo como era a amiga, ele então decidiu mudar de assunto e perguntar sobre o trabalho, pois se fosse insistir para ela deixar ele em um lugar que favoreça ela sem atrapalhar seu caminho, iria virar uma fera e teria que aguentar ouvir ela falar um monte, ela tinha um gênio bem forte, diferente de Guilherme, porém ele gostava desse traço marcante dela..- Então Marina, como está indo no trabalho?
Ela ouviu e logo respondeu bem seriamente.
- Até que está bem, depois de alguns meses trabalhando lá, eles começaram a me respeitar mais. Sabe? aquela coisa de novata...
Ela falava soltando um suspiro no final.
- Entendi, há muito trabalho para fazer? São Paulo é bem grande, deve ser difícil né.
A voz da Marina mudava transparecendo seu estresse, e respondeu.
- Bem, o trabalho está meio complexo, estamos investigando alguns desaparecimentos pela cidade. O delegado é meio relaxado para essas coisas, não sabe agir, é estranho ele ter esse posto. Mas enfim, ainda sou uma mera Agente de Patrulha da policia.
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O Bailarino Azul
Fantasy"Em uma manhã de segunda-feira, Guilherme e Alan acordavam atrasados para seus trabalhos, o chefe de Guilherme não gostava de atrasos, e ele era certinho demais para causar problemas para as demais pessoas. Com o fim de um dia difícil, Guilherme che...