Vozes roucas atravessam a porta
O coração disparado
Ruge em desagrado
Os sons dos sussurros constantes
Enterra a vida minha
Dilacera qualquer calmariaSuspiro da discórdia
O brilho azul do mar
Com a calmaria constante do som das ondas
Latejante é a dor no meu peito vazio
Deixado para se curar
Sozinho só visto por brechas
Quentes as bochechas
Quando o rugido desagradável
Transpassa a sensação da solidão..Esbarrando na água
Um sorriso de desaprovação
Sobre o gelado suspiro da noite
A única coisa que vem me acompanhar
Além das lágrimas quentes
Que não dão sossego aos olhos ardidos
De tanto pensar..
Na dor que há de passar.