Capítulo 29

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Capítulo 29. Queimando a neve. Mudanças.


***De volta ao dew***


No elevador, Dew mal conseguia respirar, porque ficar sozinho com esse Asmodeus estava além de suas forças.


*(do autor: se considerarmos os demônios de acordo com a classificação de sua conexão com os pecados, então Asmodeus é luxúria)


- Doutor Dew, tem certeza que está bem? - Lon perguntou, dando um passo em direção ao homem, seu tom expressando preocupação.


- Sim, Nong. Tudo está bem. Vamos", as portas do elevador se abriram e o médico saltou do elevador apertado como uma bala, como se não houvesse oxigênio suficiente ali.


– A sala de exame é a terceira porta da parede direita. "Estarei aí em um minuto", disse Dew com a voz trêmula, e foi ao banheiro.


"O que há de errado com ele? Talvez um ataque de pânico? E se ele ficar doente lá? - pensou Lon, decidindo ir atrás de Dew em vez de vigiar.


Dew entrou no banheiro e, entrando no box, sentou-se na tampa do vaso sanitário, apoiando o rosto em chamas nas mãos.


"Ah... e como devo examiná-lo? E você também precisa falar com ele... Droga... Fi! O diabo em carne e osso! Como esse milagre conseguiu contratá-lo?" - Dew ficou perdido em pensamentos, esquecendo completamente que não havia fechado a porta do box.


Lon entrou no banheiro, mas não encontrou o médico lá. O homem resolveu conferir as cabines, com cuidado e silêncio, para não assustá-lo, abriu uma após a outra. No estande 3, abrindo a porta, viu Dew sentado, que nem levantou a cabeça para ele.


- Doutor? Você está bem? - Um timbre baixo e animado tirou Dew de seus pensamentos e ele deu um pulo.


-Você viu o novo guarda-costas de Khun Hima? - Ao ouvir o diálogo dos caras que entraram, Lon decidiu que a decisão mais correta seria entrar no estande para não prejudicar a reputação de Dew, pois ele já estava parcialmente parado lá dentro.


Se ele saísse agora e Dew o seguisse, poderia haver rumores, e isso era o que mais o preocupava. Philo não escondia o fato de ser gay, mas ações ou palavras mal compreendidas poderiam arruinar a imagem do médico, e Lon não sabia se ele gostava de garotas ou não.


- Sim! Carisma diabólico! - uma segunda voz soou, bem no momento em que Lon fechava a porta.

-O que você está fazendo, Nong? - Dew ficou silenciosamente indignado, sentindo que o cara estava muito perto dele.


– Shhhhh... Não faça barulho, doutor... ou quer que boatos se espalhem pelo hospital? - o sussurro baixo deixou Dew louco, assim como os olhos escuros e sem fundo de seu dono.


Havia menos de 20 centímetros entre eles, Dew respirava pesadamente e Lon percebeu isso.


Neve ardente.  Neve ardenteOnde histórias criam vida. Descubra agora