Capítulo 4. Queimando a neve. Maçãs da discórdia.
Fi foi ao banheiro tomar banho. Ele já tinha visto ali uma estante alta com 4 prateleiras onde estavam acessórios de banheiro: toalhas de diversos tamanhos, xampus, cremes e alguns outros frascos que Fi não queria mexer. Ele abriu a água, despiu-se e entrou cuidadosamente no chuveiro. Fi costumava gostar de tomar um banho quente, depois do qual sentia que seu corpo estava descansando, aliviando o cansaço acumulado durante o dia.
Quase terminando, Fi sentiu-se tonta e correu para sair do chuveiro. Ele pegou uma toalha da prateleira e enxugou levemente o cabelo e o corpo com ele e enrolou-a na cintura.
O banho quente deixou Fi ainda mais tonta. Ele abriu a porta, Hima estava sentada no sofá e olhou para cima ao ouvir o som da porta se abrindo. Ele olhou para Fi caminhando lentamente: bochechas rosadas por causa da água quente, sobre as quais gotas de água caíam de sua franja molhada, escorrendo pelo pescoço até a toalha na cintura. Hima observou as gotas de água que escorriam pelo corpo de Fai.
“Kun...” Fi disse baixinho, porque se sentia pior do que antes do banho.
“Posso deitar?” - Fi perguntou igualmente baixinho e cambaleante.
Hima rapidamente se levantou e caminhou até ele. Fi estava quase chegando à cama quando um corpo forte, vestindo um roupão cor de vinho, apareceu na sua frente. Hima ficou entre a cama e Fai, caso ele desmaiasse novamente, para que Fai não batesse a cabeça na lateral da cama.
Fai cambaleou e Hima estendeu a mão para ele, tentando evitar que ele caísse de costas. Ele agarrou seu pulso e puxou-o em sua direção. Por inércia, o corpo de Fai colidiu com o corpo de Hima, que deu um passo para trás e, encostando-se na cama, perdeu o equilíbrio. Hima caiu na cama e Fai pousou em cima dele. Instintivamente, Hima abraçou Fai. Seus rostos estavam tão próximos que podiam sentir a respiração um do outro. O coração de Hima deu um pulo quando ele olhou para o rosto corado de Fai e seus olhos embaçados e fechados.
Fai ficou mais tonto com a queda repentina e abaixou a cabeça na curva do pescoço de Hima. Sua respiração parecia tão quente e seus lábios quase tocaram o pescoço forte de Hima, uma onda de arrepios percorreu seu corpo. Fi virou a cabeça e colocou-a no ombro do loiro.
Fi sentiu o calor do corpo onde ele estava deitado. Ele poderia querer tentar se levantar, mas o cheiro do corpo de Hima era tão sedutor e reconfortante ao mesmo tempo que ele simplesmente desistiu. Os braços frios de Hima abraçaram Fai, fazendo o jovem sentir como seu rosto não estava vermelho por causa do banho quente.
“Fi! Você quer morrer? Você não sabe que não pode tomar um banho quente nessas condições?!” - Hima ficou indignado.
“Kun... Desculpe.” - Fai sussurrou e Hima sentiu que o cara em seu ombro estava sorrindo.
“Você ainda tem coragem de sorrir, pirralho?” - Hima elevou o tom, mas ficou tão feliz em abraçar Fai que não tinha intenção de deixá-lo ir.
TOC Toc
Naquele momento houve uma batida na porta e ela se abriu. Hima inclinou a cabeça para trás para olhar para o recém-chegado e viu Dao, que ultrapassou a soleira e congelou ao vê-los.
"O que você quer?" - Hima perguntou.
Havia uma imagem diante dos olhos de Dao: Hima estava deitado na cama de roupão, com um menino quase nu sobre ele, cuja bunda estava coberta apenas por uma toalha. O jovem se enterrou no ombro de Hima, suas bochechas estavam vermelhas e sua respiração estranha. O que Dao deveria pensar?
“Uh… Combinamos de nos encontrar pela manhã, você esqueceu?” - Dao finalmente conseguiu encontrar uma resposta.
“Ei? Você pode levantar-se?" - Hima perguntou baixinho, quase tocando sua orelha com os lábios.
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Neve ardente. Neve ardente
RomantizmNeve ardente. Neve ardente tradução autorizada pela autora da obra @Tardisliss Você já se perguntou o que um sorriso fofo ou uma expressão inexpressiva esconde? Quanto custa uma pessoa? Fi é uma estudante de engenharia gentil e doce que não tem u...