⁃ Senhor Hwang, eu vou te pagar, eu juro! - disse implorando.Saio de onde eu estava e peguei meu revólver que estava em cimas da mesa, apontei para o indivíduo a minha frente.
⁃ Por acaso tem o meu dinheiro? - pergunto.
⁃ N-não. - disse desesperado.Dou uma coronhada em sua cabeça e ele cai.
⁃ E como você pretende me pagar sendo que você não tem dinheiro, hã? - digo enfurecido.
Vejo ele levantando com dificuldade e ficando de joelhos implorando novamente.
⁃ E-eu tenho uma filha. - diz ele.
⁃ Uma filha? - questiono.
⁃ Sim...ela é muito bonita e seria de seu gosto. - diz ele.Já tinha um tempo que eu não tinha alguém na minha vida, essa seria uma oportunidade perfeita.
⁃ Você é tão canalha que vende a própria filha por dívidas que não pode pagar...mas eu aceito a sua proposta.
O homem se surpreende.
⁃ Obrigada por me perdoa senhor. - diz ele.
⁃ Perdoar? Não pense que só por por isso a dívida vai está quitada, isso será só a metade. - digo.
⁃ A outra metade eu irei pagar, eu juro. - diz o homem.
⁃ Tudo bem, suma da minha frente....ah! E deixe sua filha na esquina daquela conveniência que fica por ali por perto que eu irei pega-lá. Ás 20h. - o alerto.
⁃ Farei como pedir senhor.O homem se levanta e o vejo sair do meu campo de visão.
Chan vem ao meu encontro.
⁃ Você perdoou aquele babaca? - diz indignado.
⁃ Claro que não, negociei com ele pra pagar só metade da dívida mas até isso ela não conseguirá pagar, eu tenho certeza. São sempre assim. - digo.
⁃ E mais uma coisa, investigue a filha dele para mim. - digo
⁃ Filha? - pergunta.
⁃ Sim, o babaca me " vendeu" a filha dele em troca de pagar metade da dívida.
⁃ Tudo bem, irei verificar agora mesmo.19:45h da noite.
⁃ Papai, onde você estava? - pergunto.
⁃ Não te interessa. - diz ele.
⁃ Mas olha como está seu estado, você está imundo.Vou para perto dele mas sou recebida por uma bofetada.
⁃ Eu já disse que não te interessa, você é surda? - diz ele.
⁃ M-me desculpe, papai. - digo.Deixo uma lágrima cair mas não desabo na frente dele.
⁃ Vá até a loja de conveniência comprar alguma bebida pra mim. - disse ele.
⁃ Além de drogado você ainda quer se tornar um alcoólatra? - digo.
⁃ ISSO É PROBLEMA MEU PORRA, NÃO SEU. - grita.Eu já tinha tentado de todas as maneiras fazê-lo sair dessa vida miserável mas o que eu só recebi foi ingratidão e agressões da parte dele. Eu já estava cansada de tudo isso.
⁃ Tudo bem, eu irei a loja de conveniência pra você. - digo.
Pego minha carteira e meu casaco e fui.
Ao longo do caminho eu estava pensando em como minha vida se tornou desse jeito, meu pai que um dia foi uma homem bom pra mim, hoje não é mais, e se eu fui uma filha tão ruim assim para merecer isso.
Parei no caminho da conveniência e falei para mim mesma deixando as palavras dos pensamentos escaparem.
⁃ Foi a última vez que me viu papai, não irei voltar pra casa nunca mais.
Aquelas palavras me deram um certo alívio e segui meu caminho, quando de repente uma van para com tudo ao meu lado quase me atropelando. Vi que saíram vários caras da mesma e me agarrando.
⁃ QUEM SÃO VOCÊS? SOCORROOOO! - grito desesperada.
Mas um deles colocou um pano em minhas narinas me fazendo inalar algo para me fazer desmaiar e perder a consciência.
[......]
Abro meus olhos e uma enorme dor de cabeça me faz reclamar, mas depois percebo que eu estou deitada numa cama em um quarto desconhecido. Me levanto rapidamente.
⁃ Meu Deus, onde eu estou? - digo desesperada.
Olho a minha frente e vejo que tem uma enorme grade na janela, apesar da aparência do quarto ser bem refinada. Vou em direção a porta e não consigo destranca-la.
⁃ Olá? Tem alguém aí? - digo dando batidas na porta do quarto.
Volto para cama e tentando assimilar o que estava acontecendo, eu fui sequestrada? Pensei e começo a entrar em desespero, mas ouço a porta sendo destrancada. Vou para o canto do quarto e fico retraída.
Vejo que um homem alto entra, e também consigo uma bandeja com algo para comer.
⁃ Olá. - diz ele
Não digo nada e só o observo deixar a bandeja em cima do criado mudo ao lado da cama. Ele me encara e diz.
⁃ Seu pai tinha razão, você é do meu gosto.
Meu pai, como assim? Pensei.
⁃ Do que está falando? Quem é você? - digo.
⁃ Então você fala, isso é bom. - diz ele soltando risinhos.
⁃ Me deixe sair. - digo.
⁃ Isso não será possível, você agora me pertence. - diz ele.
⁃ Eu não pertenço a você, seu maluco psicopata. - digo com raiva.Ele se aproxima de mim e pega nas minha bochecha me encarando.
⁃ Escuta bonequinha, seu queridinho pai te vendeu para mim por uma dívida bem alta que ele estava me devendo. E agora você é minha. - diz ele com um sorriso.
Quando ele falou aquilo meu coração se quebrou em mil pedaços, eu poderia esperar tudo dele mas me vender? Isso não poderia ser real.
⁃ Você está mentindo. - digo com a voz embargada.
⁃ E por que eu mentiria? Ele te mandou ir para a loja de conveniência, não foi? Eu que mandei ele fazer isso, e ele não pensou duas vezes. - diz ele.Não me contive e na frente dele mesmo eu desabei, desabei na frente de um completo estranho, perco as forças das pernas e vou ao chão com toda aquela dor que eu estava sentindo. Meu pai, meu próprio pai fez isso comigo.
Sinto que o homem se afasta e vai embora para me deixar sozinha.
Será que eu mereço isso? No que eu falhei? Eu só queria morrer.
Eu nunca serei feliz....
Considerações finais: Seja muito bem vindo (a) ao meu mundinho de fics, espero que tenha gostado do primeiro capítulo da minha história, mal posso esperar para escrever mais pra vocês, obrigada! 💗
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Forbidden Love
FanficPode haver amor onde há tantas dores? Hwang Hyunjin cresceu apenas para ser sucessor de seu pai e se tornar implacável igual a ele nos negócios ilícitos, já Lua sofre nas mãos do pai apenas por se preocupar e ter zelo pela vida dele, mas não é o su...