MEUS ALGODÕES (SOUYA E NAHOYA)

MORTE FALSA

Kazutora tenta cuidar de Sn por alguns minutos no Hospital, então o Médico se aproxima e vê Sn soluçando enquanto Kazutora a abraçava com carinho.

Médico:Se quiserem vê-lo, podem entrar-Ele diz e Sn rapidamente se levanta indo até o quarto e abrindo a porta.

Ela vê o moreno deitado na cama branquelo e com seus olhos fechados, ela se aproxima e encosta em seu corpo, ele estava gelado, mas não em estado morto, Kazutora entra e vê a mesma encarando o corpo de Baji.

Kazu:Ele disse que quando morresse morreria bonito, espero que ele não esteja vivo pra eu admitir que realmente o desgraçado está lindo-Quando o meio loiro diz isso, os dois vêem o sorriso de Baji se abrir.

Baji:Era para brincar com a Sn, mas não acredito que consegui pegar o Kazutora nessa também -Ele abre os olhos e ri da cara dos dois.

Sn:Você é um idiota, sabe o quanto a gente sofreu por causa da sua morte?-Ela bate no ombro do moreno que agora estava sentado.

Baji:Acredito que sim, eu sei, escutei seus gritos de choro-Ele ri e a menina o olha brava.

Sn:Vagabundo, pilantra, maldito, amante de gatos, analfabeto, retardado, nojento, vigarista, puta de esquina, desgraçado, horroroso, idiota, cabelo seboso, broxa, soca fofo, e tudo de ruim desse mundo-Ela fala o olhando brava.

Baji ficou em silêncio por alguns segundos processando tudo que a menina disse.

Baji:Cabelo seboso? Nossa Sn, você me magoou, cabelo seboso? Isso é cruel-Ele finge choro.

Sn:De tudo que eu te falei, você se ofendeu com o Cabelo Seboso?-Diz a morena confusa.

Baji:Meu cabelo é maravilhoso, o teu que é uma vassoura de bruxa -A mesma o olha e os dois começam a puxar o cabelo um do outro se xingando, até Kazutora puxar Sn para longe de Baji.

Sn:Você cala a boca seu gato medroso, que eu te taco na cova agora-Ela diz apontando o dedo para o moreno.

Baji:Não se preocupe, me jogue na cova que eu volto para cortar teu cabelo e te fazer o favor te deixando careca-Bate na mão dele, e os dois voltam a puxar o cabelo um do outro.

Após um tempo puxando o cabelo um do outro, Sn o encara e começa a chorar, ela o abraça deitando no seu peitoral enquanto molha a roupa de hospital com suas lágrimas.

Baji:Calma gatinha, eu tô aqui-Passa a mão pelos cabelos da morena.

Sn:Eu fiquei com medo de te perder, eu tava com medo-Ela chorava com o rosto engraçado.

Baji:Tudo bem, tudo bem, já passou, já passou-Da um sorriso enquanto passa sua mão pela cabeça da menina.

Kazu:Me desculpa Baji, me desculpa Sn, a culpa é minha-Diz o meio loiro de cabeça baixa.

Sn:Venha Kazu-Os dois o puxam e ficam os três abraçados.

Após alguns minutos abraçados, o Doutor diz que teriam que ir embora e deixar o paciente descansar, o que fizeram foram ir embora, Sn subiu na moto de Kazutora e o mesmo pilotou até a casa da morena, quando chegam na casa a mesma desce da moto e olha para Kazutora;

Sn:Me desculpe, eu deveria ter tentado te ajudar sem ter que passar por aquela briga idiota-Ela curva o corpo e logo se vira para ir embora.

Kazu:Se cuida maninha, você merece um descanso mais que qualquer um, aguentar tudo que você aguentou é mais difícil que qualquer outra coisa, então aproveita esse descanso e relaxa-Ele diz e a menina assente ainda de costa para o mesmo que vai embora.

Ela entra em casa, seus dois irmãos estavam no sofá esperando a menina, ela os olha com alívio enquanto lágrimas escorrem de seus olhos.

Sn:Ele ta bem, ele ta bem-Ao dizer isso Emma a abraça e tenta a deixar mais relaxada.

Mikey:E você? está bem?-O loiro pergunta vendo a mesma chorando.

Sn:To bem, vamos dormir, precisamos de um descanso-Ela diz e vai para seu quarto.

a menina ao chegar no seu quarto pega uma toalha e vai para o banheiro, ela apenas deixa o chuveiro ligado e se senta no chão sentindo o gelo da água, ela sentia seu corpo molhando enquanto ignorava o frio que sentia, ela então se levantou do chão e começou a lavar seu coro, após uma hora no banho, ela sai de debaixo do chuveiro e vai escovar os dentes enquanto vestia seu roupão, quando terminou saiu do banheiro e sentiu alguém lhe observando, pareciam ser seus dois irmãos, ela apenas ignora e entra no quarto, ela tranca a porta e se encosta nela, ela sente os dois se aproximando da porta e apenas fica em silêncio, as lágrimas escorriam sem parar e ela apenas segurava a boca para não fazer um ruído, ela não queria conversar e nem se quer gostaria de preocupa-los, quando sentiu eles se afastando se desencostou da porta e foi até seu guarda-roupa, ela vestiu as roupas intimas em tons escuros, vestiu uma calça moletom, uma camiseta larga e uma blusa velha que tinha, ela pulou a janela e saiu correndo indo em direção a uma casa abandonada, onde ninguém pensaria em lhe procurar, ela ficou perto de uma porta que estava quebrada e ali ela começou a chorar, dar soluços, gemidos de dor, e até mesmo alguns gritos baixos.

Ela segurou forte a camiseta no peito e começou a puxa-la como se sentisse dores no peito ou no coração.

Sn:Eu não merecia isso, eu nunca mereci isso, por quê? Por quê?! Eu odeio tudo isso eu só queria entender tudo isso, o que eu fiz para merecer isso?-Ela se senta no chão segurando seu rosto enquanto as lágrimas estavam escorrendo até por seus dedos. 

Já havia se passado uns 30 minutos de choro, ela encarava agora o teto da casa cheio de furos, e ela pode enxergar varias estrelas por esses buracos, elá ainda estava derramando lágrimas, mas estava mais calma.

Ela se sentiu culpada de sair correndo de casa e pensou que talvez eles estivessem preocupados, então voltou para casa e abriu a porta logo vendo os dois loiros andando de um lado para o outro.

Mikey:Finalmente-Ele a abraça com o  peito apertado.

Emma:Onde você estava? Ficamos preocupados -Ela a abraça.

Sn:Desculpa, eu fui dar um ar para a cabeça, ela estava pesada, mas estou mais leve agora-Diz sorrindo fingindo calma.

Emma:Que bom que está bem-Olha nos olhos escuros da menina. 

Sn:Agora vamos dormir, finalmente podemos descansar agora-Ela ri e sobe pro quarto mas se lembra que trancou a porta, ela então vai para fora e escala até sua janela, ela destranca a porta e vai se deitar.