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Minha manhã tinha começado turbulenta, ou melhor, minha madrugada. Depois da festinha que Jungkook decidiu fazer, o salão principal ficou simplesmente imundo e eu como um bom chefe, mandei-o pintar e bordar com as festas dele, contanto que no final tudo ficasse limpo e organizado como estava. Não o dei direito de contestar, apenas ditei o que deveria ser feito e me retirei para o escritório novamente, tentando negociar sem esperanças com Roseanne Park e sua esposa Jisso.
Jackson que me pague pelos problemas que me causa fora desse palácio.
Olhei no meu relógio de pulso e este marcava exatas cinco da manhã. Levantei da cadeira de couro e estiquei as costas, em seguida bocejando pelo sono que eu claramente não tinha regulado, coisa que era mais do que costumeira para um chefe dedicado como eu.
O telefone de emergência tocou e eu franzi o cenho, pegando-o na mão e pondo no ouvido. Ouvi um resmungo quase inaudível, mas suficiente alto para meus ouvidos atentos captarem. Suspirei com a voz desesperada de Jungkook do outro lado. O que esse pirralho quer agora? Puta merda.
— Hyung?
— O que foi, Jungkook? — Me decepcionei ao ouvir a voz dele logo pela manhã, e estranhei ele ter ido dormir ás quatro e acordar as cinco.
— Eu ouvi um barulho de tiro, hyung... No salão. — É claro, um fumante nunca consegue suprir suas necessidades sem trabalho.
— Tô descendo. Em hipótese alguma saia desta cama, me ouviu bem? Vc é um segredo na máfia, deve ter sabido disso pelo chefe que te contratou.
Coloquei a arma na cintura e passei a língua na bochecha, o desconforto me atiçando.
— Qualquer coisa passa a língua no piercing, vou te observar pela janela se precisar da minha ajuda.
— Não saia da cama! E eu não preciso de ajuda, sabe quem eu sou não é?
— Eu ouvi, alfa!
Desliguei a chamada e desci de elevador, não demorando nada a chegar no salão e ver Jungkook atrás do balcão, com os olhos grandes percorrendo o local.
— Saiu da cama? — Arqueei a sombrancelha e ele assentiu sorrindo, mostrando-me a arma rosa nas mãos.
Olhei para o portão principal quando vi Jeon Sa-mi descer do carro pela janela, trancando-o na mesma hora.
Óbviamente o indelinquente não tinha horas melhores para vir me procurar. Eu era muito amado.
— Eu quero conversar, Creed... Vc pegou algo que é meu, e eu vim buscar de volta.
Jungkook tampou a boca com as mãos quando ouviu a voz do homem e eu franzi o cenho. Eu não tinha nada dele aqui no Palácio. Do que exatamente esse fodido está falando?
— Não tenho nada seu. — Respondi com a voz estável e dei uma breve olhada em Jungkook, que focava em não respirar.
— Tem sim... Abra o portão e eu te mostro.
Realmente ele acha que eu sou idiota?
— Não caio nesse papinho, Jeon. Eu sou um mafioso treinado, não uma criança inocente.
O silêncio se instalou. Ouvi apenas múrmurios dele com seus seguranças e conselheiros. Mantive a postura ereta e as mãos no bolso da calça moletom.
Depois de um silêncio mortal ele levantou a cabeça, a tatuagem "Jeon" no pescoço, que era uma caveira aparecendo na pouca luz do poste.
Como eu odiava essa família do inferno.
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O preço por te amar
FanfictionPark Jimin era da máfia Stars, gostava de ficar no seu canto e era um ótimo ator. Seu parceiro tinha sido assassinado depois de uma invasão na máfia, e nesses quatro anos ele se acostumou a trabalhar sozinho, e obviamente, com excelência. Mas o dest...