Nascido nos cafundó do Canadá, Mark Lee teve que abandonar seus pôsteres para se mudar com seus pais pra Seul, 1990. Com seu jeito cafona e visual escroto teve sua sorte encontrada nos olhos do "muleque" mais gato da escola, Lee Donghyuck, que não e...
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Girls on Film, Duran, Duran.
Dias correram, naquela semana tão agitada, sem se importar com o moleque desacostumado, mas, finalmente, o tão desejado, querido, hiper legal sábado tinha chegado para a vitória glorificante da vida social de Mark. Não totalmente. Ia só sair com os mesmos garotos que ficou conversando durante aquele tempo todo, mas a si já era de conquista maior, Mark 'tava aliviado, de peito sossegado, apenas pensava em relaxar, se perder em diversão e nas aventuras que seus amigos podiam lhe fornecer em Seul. Nunca foi de pedir, mas até conseguiu descolar uma bufunfa com seus pais. 'Tava tudo perfeito.
— Já sabe, 'periquitinho'. – Fez careta com o apelido carinhoso que sua mãe insistia em usar sabendo que o fazia ficar envergonhado. — Não aceite bebida de estranhos e...
— Nem cigarros! – O Lee completou ávido e se deixou levar pela risada com o bagunçar de seus fios escuros, resmungou querendo brincar e teve a bochecha apertada nas mãos da senhora. — Eu volto antes das dez!
— Quanta ousadia! Antes das oito.
— Nove? – Levantou as sobrancelhas, olhando um pouco preocupado.
— Oito e meia.
— 'Tá bom, mãe! – Cedeu a negociação. — Você é a melhor, valeu! – Deixou um rápido e desajeitado selar na bochecha, correndo para abrir a porta, sabia que John já 'tava esperando por ele só pelo buzinar. Tinham até combinado o horário antes.
— Ei, mocinho! Espera.
— O que, mãe? – Tombou a cabeça para o lado, apressado.
— Deus te proteja, bebê. Cuidado, tá? Qualquer coisa liga pra mamãe.
— Mhmm! Pode deixar. – Afirmou com a cabeça e, agitado, saiu. Seu olhar travou no tal carango que Johnny tanto falava, e não era pouca bosta como o grandalhão se referia. Lee nem era chegado a carros, mas aquele modelo não era pra qualquer um, era simplesmente um XR3 de lataria vermelha.
— Fala aí, pirralho! Pula dentro, perde tempo não! – John o chamou sinalizando com a cabeça e o canadense correu para se jogar no banco de trás do veículo. — Curtiu essa bagaça? – Ele o conferiu pelo retrovisor e virou-se em seguida, não fez muito sentido a si. — 'Tá olhando como se tivesse dado de cara com um alienígena.
— Curti demais! Nunca tinha entrado num desse, cara. – Comentou risonho e inclinou o corpo para cumprimentar Jaehyun. — E aí, que qui' pega?
— Nada demais, a gente tava falando daquela caroço de matemática. Ela me deu nota insatisfatória ontem, antes de eu sair, e eu fiz aquelas porra tudo certinho! Ah, foda-se, faço mais nada dela também, chata pacas.
