4. Memória- Chris

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Depois do jogo cansados, decidimos ver um filme. Alvin e os esquilos. Todos concordamos que a Rose e o Matt são o a Eleanor e o Theodore.A Vicky a Jeanette e o Nick o Simon. E a Kira o Dave.

- A Charlotte a Brittany e o Chris o alvin- coro com a frase da Rose.

Eu estava ao lado da Charlotte. Tentava me controlar mas tive tempo de decorar a sua silhueta. Estava nervoso, ansioso e desejoso. Aquele lábios... tinhs tanta vontade de os sentir...

Os filmes foram ótimos. Óbvio que prestei mais atenção a ela a cantar do que a outra coisa. Ela tirava-me a atenção de tudo... ela era assim.

Sentia trambolhões na minha barriga. Então era isto que chamam "borboletas na minha barriga". Sentia que o meu coração ia fugir de tão forte que batia.

Era noite cerrada. Estava um breu lá fora. E as nuvens impediam-nos de ver tudo e mais alguma coisa. O céu chorava. Parecia que tinha lhe partido o coração. Enquanto eu apaixonava-me ele sofria. Pergunto-me se vai ser assim quando ela partir-me o coração. Já sei como será. Sei que tenho medo de me apaixonar mas posso arriscar...

-Então como é que fazemos?- a Rose pergunta.

-Tu domes comigo- o Matt responde, todos levantamos a sobrancelha e oiço algumas risadinhas.

-A Charlotte pode dormir no meu quarto- tento dizer aquilo sem malicia. Esta foi a frase mais corajosa que consegui dizer

-Por mim tudo bem- não tenho coragem de olhar para ela mas a sua voz foi reconfortante.

-E a Vicky no meu quarto- o Nick diz animado. Eles só se conheram hoje mas parecia que conheciam-se desde que nasceram- Podemos ver alguma série.

-Parece um bom plano- a Vicky responde. Vejo-a abraçar o Nick.

-E eu? - a Kira pergunta com uma cara escandalizada.

-Temos um quarto de visitas com uma cama de solteiro- o Matt responde.

-Ok- parecia mais calma com a resposta do Matt.

Vamos todos para os quartos.  Sentamos-nos na cama de costas um para o outro. Consigo ouvir perfeitamente a sua respiração. Até que oiço uma gargalhada vinda dela.

- O que e que se passa?- viro-me para ela que faz o mesmo. Ficamos cara a cara.

-É só que este silêncio está meio constrangedor- ela ri e consigo cheirar o seu hálito de tão perto que estava. Cheirava a batatas fritas com uma mistura de gomas- Vamos ficar assim ou fazer algo?

-Não sei... só tinha o plano de dormir.

-Ambos sabemos que ninguem nesta casa vai dormir- ela sorri.- Talvez nós podemos...

Ela pega na minha mão. Por baixo dos cobertores. Só aquele toque era mágico. Ela ataca os meus lábios. Um golpe rápido. Sinto coração acelarado acalmar-se um pouco... e deixo as coisas fluirem. Ela é que comanda tudo e deixo que seja assim.

AMOR À PRIMEIRA VISTA- Chris Sturniolo Onde histórias criam vida. Descubra agora