13. Lucky- Chris

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Mas onde raio é que ela estava. Corri o bairro todo. Estava cansado. O meu coração acelarado e a minha voz rouca de tanto gritar o nome dela.

Sento-me num muro. Agora é que ela nunca iria-me perdoar. Chorar não iria resolver mas doía tanto que não me conseguia controlar.

Primavera (estação do ano em que estava) o mês que achava o mês mais amoroso. Que dedicava ao mundo toda a beleza da natureza que espalhava o que tinha de bom mas isto parecia mais inverno. Ao ponto que também o céu começou a chorar comigo.

Ela... ela que fez-me perder a cabeça. Porque é que eu ainda apaixono-me? Eu sempre vou sofrer e acabar sozinho.

Mas a ela é diferente... ela amava-me. Ela disse-me isso naquela noite. Ela conseguiu fazer-me perder a postura. Querer beijar-la até ser de madrugada e dizer que sou seu e ela só minha.

Tudo mentiras. Tento apagar estes pensamentos que só iriam-me enganar.

Começo a ouvir um miado. Vou logo procurar de onde vinha o som. Era um gato bebé todo molhado.

-Então,porque é que estás aqui sozinho?- penso- eu não te vou deixar aqui sozinho -tento pegar no gato mas ele estava com medo. Tiro o meu casaco e pego no gato.

Agora ia molhar-me mais mas era uma boa atitude. Lembro-me que a Charlotte adora gatos e se eu lhe oferece o gato? Não era má ideia mas antes tenho que ir ao veterinário com ele.

Tento ir a correr para casa. Chamo o Matt e explico-lhe tudo. Levamos o gato ao veterinário.

Em último caso, se ela não gostar e não quiser sempre tenho um companheiro fiel à vida. Já que não tenho esperanças no amor sempre posso ter sorte com este gatinho preto que dá "azar". Nunca acreditei nisso por isso chamei-o de Lucky. Pode ser que ele dê-me sorte no amor e que ela aceite o meu amor e termine o namoro com o atual.

AMOR À PRIMEIRA VISTA- Chris Sturniolo Onde histórias criam vida. Descubra agora