"Sua presença, sua voz, o sopro de seu hálito, o ritmo de seu coração...tudo tudo tudo...tudo em você me fascina"
⚠AVISINHOS⚠
Este conteúdo que pode ser ofensivo para algumas pessoas por conter:
- Assassinato
- Obsessão doentia
- Distúrbios de ansie...
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No momento, não consegui reservar coragem o suficiente para contar a alguém, já estava ciente de que iriam me chamar de louca, esquizofrênica, qualquer coisa ofensiva, mas não iriam compreender meu lado da história, e ligar para polícia? Fora de questão! Afinal eu não tinha nenhuma prova que eu pudesse usar, apenas um suspeito que vocês provavelmente já sabem de quem se trata...o moço estranho da doceria.
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– S/n? Você está bem? – Sou cortada pelos os meus pensamentos com a voz grossa de Felix me chamando.
Ele estava escorando no balcão, eu nem havia percebido a sua presença, ele mexia as mãos em minha frente, uma forma de me "acordar" do meu sonho interno, voltando a realidade.
– Ah estou sim... – desvio meu olhar do dele, voltando a colocar alguns doces nos pratos para servir.
– Tem certeza? – Sua voz estava esbanjando preocupação e cautela. – Suas mãos estão tremendo...
Não havia percebido, mas meu corpo estava inquieto, minhas mãos suavam segurando uma caneta preta, enquanto tremiam a apertava o botão superior freneticamente, meu corpo estava arrepiado em todos os jeito e eu pareço estar em alerta, como se eu fosse uma presa em perigo.
– Está tudo bem? Eu sei que não sou a melhor amizade sua... – Deu uma pausa em suas palavras, olhando para baixo enquanto encontrava as palavras certas – Mas se precisar, eu sou um bom ouvinte!
Admito, meu coração errou uma batida com aquilo, novamente, eu tinha uma pequena quedinha por ele, e mesmo que eu já namorasse alguém que eu gostava muito, não consegui não me sentir com o coração aquecido com suas palavras que me preencheram de felicidade e conforto, realmente não tínhamos uma "amizade", já que o mesmo sempre estava conversando com a caçula, que aos poucos acabou pegando apego a ele a cada semana que se passava.
– Obrigada, mas acho que ainda não estou pronta pra falar alguma coisa com você... – Sorri levemente com educação.
– Como quiser, eu espero termos uma intimidade assim! – Ele soltou um sorriso descontraído com uma curta risada contagiante.
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Ao fim do meu expediente, não vi em nenhum momento do dia a presença daquele estranho, então foi aliviador, retirando claro, o meu desconforto inexplicável que escorria por minhas veias, eu devo estar alterada por conta dos acontecidos, e ainda não sei ao certo o que fazer sobre isso.
Conversar com meus pais também não seria uma boa ideia, eles já não ligam muito para a minha saúde mental e qualquer coisa que eu faço parece que estou louca, imagina então conversar sobre um possível stalker perseguidor obsessivo? Vão ainda colocar a culpa no meu celular!
Ouvi e sentir o meu celular vibrar no bolso do meu avental que eu estava prestes a tirar, olhando a tela de bloqueio pude ver que era um número desconhecido, estranho, eu nunca passei meu número a alguém que eu não conhecesse ao menos 3 dias por segurança.