★ Te vejo lá?

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Acho melhor eu dar privacidade pra vocês, né? — Lorena diz sorrindo e se levantando rapidamente saindo do local junto de Luciano... Esse garoto me paga. —

Me viro olhando para Jonathan enquanto podia sentir meu rosto queimando em meio a tanta vergonha, ele me encarava com os olhos brilhando feito um cachorrinho enquanto esperava uma resposta.

E então, me achou lindo, não é? — O argentino diz sorrindo. —

É, achei sim. — Digo sorrindo tímida e coloco uma mecha de cabelo atrás da orelha enquanto encaro o chão. Ai que vergonha. —

Sabe Ella, eu também te achei linda, acho que só tem uma forma da gente resolver isso, não é? — Jonathan diz sorrindo, quando segura minha mão sinto uma onde de calor percorrer todo meu corpo. —

Ele sai andando enquanto segura minha mão e me leva junto dele para fora da mansão, depois de alguns minutos paramos em uma pequena pracinha que havia naquele condomínio chique onde vários jogadores do elenco moravam. Me sento em um banco e Jonathan senta-se ao meu lado.

Você é perfeita, Rafaella. — Jonathan diz se virando e fitando meu rosto que a essa altura já estava vermelho como um morango. — Pode me chamar de maluco se quiser, mas assim que te vi pela primeira vez já fiquei caidinho por você, o que você tem a dizer sobre isso? — Ele sorri. E que sorriso lindo... —

Acho que eu posso dizer que comigo aconteceu o mesmo. — Digo e sorri rapidamente me virando e fitando seus lábios logo voltando o olhar para seu rosto. —

Ella, me desculpe pelo que eu vou fazer agora, provavelmente você vai me achar muito rápido e o seu irmão vai me matar. — Ele sorri enquanto seu rosto se aproxima do meu de forma lenta, sua respiração começa a pesar e sinto o calor de sua respiração se aproximando e rapidamente se alinhando a minha. — Eu posso? — Jonathan pergunta enquanto se aproxima. —

Você sempre pôde, Calleri. — Sorri e posso ver Jonathan com um sorriso de canto, ele se aproxima de uma vez e inicia um beijo caloroso e cheio de desejo, coloco minha mão em sua nuca e subo a mão até seus cabelos, era como se a gente necessitasse daquilo para sobreviver; nossos lábios se tocando e nossas línguas dançando em perfeita sintonia.

Quando o contato é quebrado, olho para Jonathan que sorria como se tivesse feito um gol, e ele realmente fez, mas errou só acertar a rede e acabou acertando diretamente no meu coração, golaço!

— Quebra de tempo; no outro dia.

Não conseguia pensar em outra coisa que não fosse aquele beijo, aquele sorriso de canto, aquele cara se aproximando de mim e me beijando como se sempre tivesse esperado por mim... Eu não conseguia pensar em algo que não fosse o Calleri.

Rafaella? Eu tô falando com você. — Saio do transe quando percebo Bel estalando os dedos em frente ao meu rosto e me olhando confusa. — Você me assustou, ficou paralisada sem me ouvir.

Desculpa, tava pensando em uma coisa. — Sorri. —

Em uma coisa ou em alguém? — Isabel pergunta sorrindo como uma pequena criança atentada prestes a fazer bagunça. —

Do que você tá falando? — Ri e volto a digitar no notebook que estava em minha mesa. —

Eu vi vocês dois se beijando, fingida. Não ia me contar mesmo? — Bel diz colocando a mão sobre seu peito e fazendo uma cara de choro. — Isso não é coisa que se faça com a sua melhor amiga.

Você viu? Não tem como fugir de você mesmo, Isabel. — Começo a rir. — Bel, ele é tão perfeito, você acha que é cedo demais pra dizer que eu tô apaixonada? — Digo me encostando na cadeira e jogando a cabeça pra trás. — Sei lá, ele é lindo e além disso me trata como uma princesa, acho que nunca- — Sou interrompida quando um entregador abre a porta do escritório com um lindo buquê de rosas brancas e diz: Rafaella Maria Nestor? —

Ergo a mão e o entregador vem até mim.

São para você. — Diz o entregador. — Preciso que assine aqui. — Ele diz me entregando um papel que rapidamente assino. O rapaz se retira do local e olho para Isabel que encarava a cena com os olhinhos brilhando. —

Abre logo esse cartão. — Isabel diz se sentando ao meu lado. —

Abro o pequeno cartão que havia no meio das flores e começo a ler:

“Para a mais bela das flores;
Não vejo a hora de te ver novamente, espero que você esteja lá amanhã.
Com amor, J.C 9.”

"Esteja lá"? O que ele quis dizer com isso?

Penso durante alguns segundos e rapidamente entendo sobre o que ele estava falando e foi como se uma lanterna se acendesse em minha mente. Bingo, o Morumbi!

Te vejo lá, Jonathan Calleri 9.

INCONDICIONAL - Jonathan Calleri' SPFC. - Onde histórias criam vida. Descubra agora