-Acabou, Billy. Aceite isso. Desista, ok? - As palavras ecoam do celular para a noite escura.
Billy Kenner se senta à mesa do quintal e ouve e ouve a mensagem de Chrissy uma, duas, três vezes. Ouvindo a bomba da piscina vibrar, sentindo a dor em seu peito vibrar.
- Não vou desistir.- A dor fica mais forte. Não é justo! Ele não consegue aceitar.
Olha pra trás, vê aluz acesa no quarto da mãe. São apenas oito horas da noite, mais ela ja vai dormir. Provavelmente tomou outro calmante. A mãe também não consegue aceitar.
Por que a vida temque ser tão difícil? Será que jogaram uma praga nele?
Billy aperta a tecla para repetir a mensagem. Espera ouvir a voz de Chrissy fraquejar, indicando que ela não queria dizer oque disse. Mas a voz dela não fraqueija, só o coração dele.
Ele se levanta de repente e derruba a cadeira, fazendo-a bater com força contra o concreto. Ele arremessa o móvel na piscina. A cadeira flutua, mas ele se sente afundado, se afogando.
Anda a esmo pelo deque é depois resolve entrar. Atravessa a cosinha, a sala de estar e para em frente a um cômodo esquecido, o escritório do pai.
O pai saberia oque fazer.
Billy entra. Quando fecha a porta, a fechadura faz um clique, rompendo o silêncio. O cômodo cheira a poeira, mofo e livros antigos. Através da janela, a iluminação a iluminação do Jardim da frente derrama uma luz prateada no cômodo. As paredes beges estão envelhecidas. O espaço parece solitário e abandonado.
O enorme relógio na parede já não se move. Ali, o tempo foi interrompido - assim como a vida do pai.
O olhar de Billy pousa na bandeira, a mesma que o oficial militar lhes entregou no dia do sepultamento. Ela está sobre o o sofá de couro desgastado, ainda dobrada, como se esperasse que alguém a guardasse.
Eles chamam o pai de herói - como se isso tornasse mais fácil aceitar a morte dele. Ledo engano.
Aquela teria sido a última missão do pai. No dia em que partiu, prometeu mundos e fundos - acampar com os filhos, refazer o motor antigo do Mustang parado na garagem... Promessas que morreram com ele.
Billy contorna a mesa de mogno e desaba na cadeira. Ela range como se reclamasse que ele não é o homem que o seu pai foi. Billy se inclina para frente e abre a primeira gaveta.
Engolindo um nó na garganta, que mais parece um pedaço do seu coração partido, seus olhos se fixam num objeto. Ele estende o braço e pega. É pesado e frio contra a Palma da sua mão. Olha para a arma. Talvez possa consertá-la.
Se encontra coragem.OI GENTE. SE VCS GOSTARAM, DEIXE A SUA ESTRELINHA E COLOQUE ALGUM COMENTARIO. TALVEZ EU DEMORE PARA POSTAR NOVAMENTE, É QUE O LIVRO É MUITO GRANDE CADA CAP. BJS E ATÉ O PROXIMO CAP😘😘❤.
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Eu e esse meu coração ❤
RomanceSam McKenzie, de 17 anos, não tem coração. O que a mantém viva é um coração artificial que ela carrega dentro de uma mochila. Com o tipo sanguíneo raro, um transplante é como um sonho distante. Conformada, ela tenta se esquecer de que está com os di...